tag:blogger.com,1999:blog-14422102.post112204964615745626..comments2023-10-06T11:14:22.370+01:00Comments on Mas o Rei vai nu !: Unknownnoreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1125418535874129962005-08-30T17:15:00.000+01:002005-08-30T17:15:00.000+01:00Prezado Engenheiro,Muito aprecio o que escreve. Co...Prezado Engenheiro,<BR/><BR/>Muito aprecio o que escreve. Continue com a excelente iniciativa. Como se poderia obter a tese de doutoramento do Nogueira Pinto? Na Web?<BR/><BR/>Obrigado,<BR/><BR/>MPEMarcos Pinho de Escobarhttps://www.blogger.com/profile/05426590094728343824noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122344825167327742005-07-26T03:27:00.000+01:002005-07-26T03:27:00.000+01:00Obrigado pela resposta e pela consideração engenhe...Obrigado pela resposta e pela consideração engenheiro. Devo dizer que precisei de ler este texto duas vezes com atenção, mas ao contrário de Borges eu não avalio a qualidade do que se escreve pela facilidade da leitura e não posso deixar de referir que o texto é de altíssima categoria. O Manuel Azinhal, pessoa que aliás tenho na mais elevada conta intelectual, tinha razão no entusiasmo que demonstrou pela sua chegada à net. Provavelmente poderei arriscar dizer que não pertenceremos exactamente à mesma “família” nacionalista mas confesso que fiquei com elevadas expectativas em relação ao caminho futuro deste blog. Tenho enorme curiosidade em ver aqui abordadas algumas questões que considero “fracturantes” dentro do movimento nacionalista.<BR/><BR/>Em relação ao que aqui escreveu faço apenas alguns comentários que não devem ,no entanto, ser tidos em especial atenção, até porque desejo que seja o engenheiro a definir a agenda do blog e não torná-lo numa página de resposta às minha considerações.<BR/><BR/>«Mas é na gesta e na glória dos Descobrimentos e da conquista dos Impérios que a Razão de ser da Nação se afirmou»<BR/><BR/>Quando afirma que a razão de ser da nação se afirmou com os descobrimentos eu confesso a minha discordância parcial, considero de facto esse o ponto alto da história pátria, mas não a razão de ser da nação, isto porque os descobrimentos encerram uma dimensão civilizacional, direi até ideológica, talvez não na sua génese mas na sua posterior realização, porque quando fala dessa razão de ser refere-se certamente à missão civilizadora de Portugal no mundo. Repare, para mim apenas o Estado pode ser confundido com uma realização ideológica, a nação nunca, a razão de ser da nação, em última análise será sempre a sua eternidade ,a sua perpetuidade, a consecução da sua imortalidade, daí que eu olhe para a fundação do Império como um alargamento do Reino e uma transformação da pátria, mas não como uma expansão da nação( que para mim é indissociável de uma concepção “Volkish”) e creio que é também o não entendimento desta dicotomia, desta distinção, que justifica que com o 25 de Abril tantos nacionalistas tenham considerado a nação como morta ou irremediavelmente perdida. Para mim , o 25 de Abril matou a pátria como a conhecíamos, provavelmente como já era na essência, a pátria aqui entendida como a projecção espiritual da nação, porque o tempo a tinha assim forjado, desmembrou também o Estado português, mas não aniquilou a nação, essa manteve a sua essência matricial no espaço fundacional: a Europa! E o tempo é agora de renascimento, é uma luta que não deve ser encarada com tristeza ou fatalidade mas com uma energia construtora, é o tempo de regressar à memória ancestral, definir novos caminhos e reerguer a nação em busca de uma nova demanda. É preciso cortar amarras e não permanecer ancorados no passado, chorando o que fomos como se condenados estivéssemos. Honrar a nossa história sim, mas conscientes que é preciso encontrar uma nova vontade edificadora, quem não a tiver que se dê por derrotado e se junte aos conformados e aos que traíram, os outros, ainda que poucos, devem apontar caminhos para o futuro. Relembro Spengler :”Uma cultura tem uma alma, enquanto uma civilização é o estado mais artificial de que a humanidade é capaz”.<BR/><BR/>«A mentalidade dos seus dirigentes estava ligada a arquétipos e mitos de superioridade civilizacional»<BR/><BR/>Essa superioridade civilizacional é para mim objectiva e indiscutível, não sejamos politicamente correctos logo nós que tão mal nos damos como esse tipo de pensamento. Considero que sob qualquer prisma essa superioridade civilizacional era uma realidade incontornável e mais, não assumir que existia seria ilógico em minha opinião, pois que apenas a consciência de superioridade civilizacional poderia dar à colonização uma justificação moral.<BR/><BR/>«Alguns intelectuais procuraram substituir essa lacuna pela ideia da Portugalidade Multicultural mas os pilares de suporte do regime, nomeadamente os militares e os camaleónicos situacionistas (mais salazaristas que Salazar) não permitiram o desenvolvimento dessa ideia- projecto de Nação do séc. XXI, cuja prossecução considero que teria permitido um fim diferente, com uma ideia de futuro genial, solidário e um exemplo para o mundo e sobretudo para África. (não há aqui ingenuidade como alguns estarão neste momento a pensar).»<BR/><BR/>A ideia de portucalidade multicultural arrepia-me, confesso, a multiculturalidade é em boa verdade o inimigo mortal da nação, em minha opinião, claro. Não sei exactamente como pensaria desenvolver esse conceito e por isso abstenho-me de aprofundar as minha considerações sobre a questão, ficará para outra altura com certeza. Não deixo no entanto de salientar que o engenheiro fala em ideia projecto de nação assente nessa concepção de portucalidade multicultural, ora como terá entendido, não concebo uma nação como podendo ser multicultural, poderá ser qualquer outra coisa mas não lhe chamaria nação, para mim entre um conceito e outro existe uma incompatibilidade, um paradoxo. <BR/><BR/>Não se preocupe com a ingenuidade meu amigo, se assim o posso tratar, a ingenuidade é muitas vezes a força motora das revoluções e o realismo o estado último do conformismo. Precisamos de mais “ingénuos” e menos “realistas”.<BR/><BR/>Termino com o elogio que lhe dirigi no início, este blog revela uma qualidade invulgar e desejo que tenha a disponibilidade para nele escrever o mais frequentemente possível. Quanto à minha idade, para ser honesto, não tenho certezas, não comecei a contar de inicio, a família garante-me que são 27 anos, os amigos dizem 50 e a namorada queixa-se que são 15 :)<BR/><BR/>Amanhã vou de férias, desejo-lhe por isso os melhores cumprimentos e muita força para o desenvolvimento do blog.Rodrigo N.P.https://www.blogger.com/profile/09585574415816083593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122344497871253022005-07-26T03:21:00.000+01:002005-07-26T03:21:00.000+01:00Este comentário foi removido por um gestor do blogue.Rodrigo N.P.https://www.blogger.com/profile/09585574415816083593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122344401855867912005-07-26T03:20:00.000+01:002005-07-26T03:20:00.000+01:00Este comentário foi removido por um gestor do blogue.Rodrigo N.P.https://www.blogger.com/profile/09585574415816083593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122148227707543362005-07-23T20:50:00.000+01:002005-07-23T20:50:00.000+01:00De forma análoga, também para nós a Pátria surge m...<I>De forma análoga, também para nós a Pátria surge muitas vezes confundida com a sua encarnação, a Nação.</I><BR/><BR/>Parece-me que há aqui, e no que a seguir é dito, um eco da concepção fascista da relação entre a Nação e o Estado, concepção esta que marcava a diferença essencial entre a doutrina de Mussolini e o Nacional-Socialismo.<BR/>Assim, enquanto o Fascismo afirma que é o Estado (neste sentido, a Pátria) que cria a Nação, o NS afirma que o Estado (a Pátria) parte da Nação.<BR/><BR/>Creio que, de entre estas duas concepções, só a dos NS é verdadeiramente nacionalista; o Fascismo, por seu turno, é um imperialismo (e um Estatismo), não um nacionalismo no verdadeiro sentido do termo.Caturohttps://www.blogger.com/profile/05834342486089914437noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122053747747119142005-07-22T18:35:00.001+01:002005-07-22T18:35:00.001+01:00AH! E já está linkado, obviamente!AH! E já está linkado, obviamente!O Corcundahttps://www.blogger.com/profile/11101232543591176383noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14422102.post-1122053718908661902005-07-22T18:35:00.000+01:002005-07-22T18:35:00.000+01:00Brilhante! A Portugalidade é o nosso ideal... Uma ...Brilhante! A Portugalidade é o nosso ideal... Uma natureza própria de uma subespécie espiritual de Homem!<BR/><BR/>Muitos Parabéns por esta excelente reflexão!O Corcundahttps://www.blogger.com/profile/11101232543591176383noreply@blogger.com