Descubra as semelhanças....
terça-feira, setembro 23, 2008
segunda-feira, setembro 08, 2008
A primeira remessa dos novos equipamentos para o Exército
A fim de re-equipar as F.A. Portuguesas, apetrechando-as com os mais modernos equipamentos que lhes possibilitem o cumprimento das novas missões pós-Império, os socretinos, com pompa e circunstância, fizeram as primeiras entregas à Brigada Mixta de Intervenção super-rápida. Entre as massas populares que abrilhantaram o acto fizeram furor os novos meios para a cavalaria, inteligentemente adequados ao Afeganistão.
Descaridade...
Mais um brilhante artigo do Pe. Nuno Serras Pereira. (Das poucas coisas que nos dias que correm me obrigam a blogar)
A Sagrada Escritura e a história da Igreja mostram à saciedade que a auto-crítica e auto-correcção públicas foram uma constante no povo de Deus, principalmente até ao século XVI. Com a impropriamente chamada “Reforma” protestante desenvolveu-se uma nova apologética que na ânsia de proteger a Igreja não só colocava os seus membros a salvo de toda e qualquer crítica pública como mascarava muito do que necessitava conversão. Esta atitude que surgiu como reacção ao imenso cerco dos inimigos e às enormes falsidades que propalavam se é compreensível teve, não obstante, os inconvenientes de por vezes diminuir a humildade, raiz de todas as virtudes, e de deixar perpetuar erros e pecados que de algum modo endureceram os corações de muitos, inclusive na hierarquia.
O Papa João Paulo II com aquela celebração que ficou conhecida para o grande público como o “pedido de perdão” não fez mais que retomar a Tradição (não tradicionalismo). Por seu lado o Papa Bento XVI num dos seus diálogos com o clero louvou a crítica de algumas santas aos Bispos do seu tempo como um factor importante na reformação da Igreja. Santo António de Lisboa chamado no seu tempo “martelo dos hereges” deveria antes, segundo P. Fr. Henrique Pinto Rema, reconhecido estudioso do santo, ser intitulado “martelo dos prelados” (Prelados eram os Bispos, Abades, Priores e Superiores de Ordens religiosas) tal era a insistência e veemência com que os criticava não se inibindo, por exemplo, de lhes chamar “cornudos”, devido à sua – deles - soberba e arrogância. Rabelais, sacerdote franciscano que abandonou a Ordem, copia extensamente, diria desavergonhadamente, nas suas obras, sermões usados pelos pregadores desta Ordem nas suas críticas à Igreja do seu tempo.
Tudo isto que aqui vai desenhado a largos e mal amanhados traços como um rascunho serve como introdução para facilitar a compreensão da reviravolta - quer em relação à Tradição da Igreja quer ao período que se seguiu ao século XVI - que se deu nas atitudes e comportamento de tantos durante e após o Concílio Vaticano II. Aquando do anúncio do Concílio pelo Bem-aventurado João XXIII, logo as forças inimigas de Cristo, em particular o marxismo comunista, a maçonaria, o humanismo ateu, o eugenismo e o socialismo/liberal-capitalista (esta associação está muito bem documentada nos movimentos favoráveis ao controlo demográfico, por ex.) procuraram infiltrar-se e influenciar o mesmo (para além da vasta literatura sobre o assunto tenho aqui em conta também as informações que colhi de minha tia paterna, Maria Manuel Serras Pereira, única jornalista portuguesa presente neste grande evento da Igreja). Apesar do gigantismo das pressões, das conjuras e manipulações não há dúvida nenhuma de que se tratou de um verdadeiro acontecimento suscitado pelo Espírito Santo na continuidade radical com aquilo que o Mesmo tinha suscitado ao longo da história da Igreja. Descontentes com o resultado logo uma legião de membros da comunidade eclesial cumpliciados com a comunicação social, braço “omnipresente” das forças antes referidas, como uma sanha petulante distorceram e perverteram o Concílio em nome de um “espírito”, contrário aos documentos, que não era senão um pretexto para camuflar as suas verdadeiras intenções e objectivos: uma ruptura com o passado e uma refundação da Igreja à medida dos projectos humanos. Não já uma Igreja fundada e construída por Jesus Cristo mas uma fabricada inteiramente pelo homem, isto é um ídolo.
Esta mentalidade com maior ou menor intensidade disseminou-se largamente em amplos sectores da Igreja quase por todo o mundo.
Tornou-se então habitual, em nome de pressupostos fundados em preconceitos e não na verdade, e de um subjectivismo alheio à razão e à Fé, uma crítica cerrada e implacável à autoridade e à hierarquia enquanto tais (como se não foram instituídas por Cristo) e uma oposição contumaz ao seu ensino. Importa muito entender que esta crítica nada tem a ver com a que referimos anteriormente como fazendo parte da Tradição (não tradicionalismo). De facto, dá-se aqui uma inversão total. Enquanto antes partindo da doutrina sobre a Fé e a moral, do Evangelho, se procurava purificar e converter o povo de Deus agora procura-se uma conformação a “este mundo” (no sentido que S. Paulo e S. João lhe dão: realidade que se opõe a Deus e aos Seus desígnios). A ascendência de que estes filhos da Igreja, feitos filhos de Satanás, gozaram sobre as mentalidades inclusive dos membros do povo de Deus nos seus diversos níveis foi impressionante, e ainda perdura em muitos espíritos. Um dos sinais eloquentes disso é o facto de muitos membros da Igreja não verem a Verdade que esta anuncia como tal mas somente como uma opinião entre tantas que se pode em boa consciência descartar. O seu poder intimidatório é de tal ordem que nalgumas nações há sacerdotes fiéis na sua doutrina à Igreja que por esse motivo são desqualificados por Bispos enquanto outros, rigorosamente hereges, fazem tremer Conferências Episcopais que em Notas Pastorais fazem vénias e juras de acatamento a alguns dos seus ditos ou escritos.
Mais, se espancam a doutrina da Igreja, ensinam em Faculdades de Teologia preparando os futuros sacerdotes, enquanto aqueles que os criticam são acoimados, marginalizados, tidos como leprosos.
Esta trupe ou súcia tem como grande descaridade toda e qualquer observação crítica em relação a eles próprios, aos inimigos do género humano e aos da Igreja, considerando-as mesmo intoleráveis, um ataque maligno à união e concórdia na Igreja, e têm como uma enorme obra de misericórdia ignorar, perseguir, censurar, “excomungar”, desdenhar dos que procuram, não obstante toda a sua fraqueza, ser fiéis à Verdade e à Fé Católica e Apostólica.
Coadjuvar os promotores do crime é para eles uma virtude cristã; silenciar quem o denuncia e indignar-se contra ele é de justiça e uma obra de caridade.
Enganar o povo de Deus falseando a verdade que a Igreja anuncia para nosso bem e salvação quer omitindo partes da mesma quer dando interpretações que distorcem o seu significado autêntico quer exprimindo-a de um modo equívoco, são, no seu entender, obras de misericórdia e atitudes pastorais; anunciá-la com clareza e sem ambiguidades, chamando as coisas pelos seus nomes (João Paulo II), é uma bestialidade. Opor a verdade à caridade é uma atitude sensata, compreensiva, misericordiosa; afirmar que o anúncio da verdade é uma forma eminente de caridade (Paulo VI) é um fundamentalismo brutal.
Profanar a Sagrada Eucaristia distribuindo-a sacrilegamente a obstinados pecadores públicos é sinal de grande misericórdia; salvaguardar a Sacralidade deste Sacramento Santíssimo, impedir o sacrilégio e evitar que o povo de Deus seja induzido em pecado é de uma insuportável descaridade.
De modo que o Diabo nos dias de hoje assume esta aparência de benignidade, de mansidão, de benevolência, de caridade para nos fazer suspeitar e ver como inimigo quem nos indica o caminho recto e nos induzir às maiores crueldades, catástrofes e infelicidades, tal como se verificaram nestes cem últimos anos – do nazismo ao comunismo, da contracepção ao aborto, da reprodução artificial à experimentação em embriões e à clonagem, do “casamento” de sodomitas à eutanásia: tudo em nome da caridade e da misericórdia.
Não deixemos que nos roubem as palavras nem que se altere o seu significado. Há que dizer-se das coisas aquilo que elas são.
Engana-se quem pensa que os maiores inimigos da Igreja estão fora dela e que criticar “os de dentro” é fomentar a discórdia e a desunião. Os maiores horrores dos últimos cinquenta anos não se teriam realizado sem a cumplicidade dos “de dentro”: “A Igreja de Deus está rodeada por toda a classe de inimigos, como um lírio entre espinhos (Cânt 2, 2); mas o mais perigoso e doloroso para ela é ver-se despedaçada interiormente por aqueles que traz no seu seio e alimenta a seus peitos. São esses que lhe arrancam aquele grito de dor e de pranto: Os meus amigos e parentes me rodeiam e atentam contra mim (Sl 37, 12). Não há peste mais desastrosa e mortal que um familiar convertido em inimigo.” (S. Bernardo de Claraval, carta 330 - Ao Papa Inocêncio contra Pedro Abelardo).
A Sagrada Escritura e a história da Igreja mostram à saciedade que a auto-crítica e auto-correcção públicas foram uma constante no povo de Deus, principalmente até ao século XVI. Com a impropriamente chamada “Reforma” protestante desenvolveu-se uma nova apologética que na ânsia de proteger a Igreja não só colocava os seus membros a salvo de toda e qualquer crítica pública como mascarava muito do que necessitava conversão. Esta atitude que surgiu como reacção ao imenso cerco dos inimigos e às enormes falsidades que propalavam se é compreensível teve, não obstante, os inconvenientes de por vezes diminuir a humildade, raiz de todas as virtudes, e de deixar perpetuar erros e pecados que de algum modo endureceram os corações de muitos, inclusive na hierarquia.
O Papa João Paulo II com aquela celebração que ficou conhecida para o grande público como o “pedido de perdão” não fez mais que retomar a Tradição (não tradicionalismo). Por seu lado o Papa Bento XVI num dos seus diálogos com o clero louvou a crítica de algumas santas aos Bispos do seu tempo como um factor importante na reformação da Igreja. Santo António de Lisboa chamado no seu tempo “martelo dos hereges” deveria antes, segundo P. Fr. Henrique Pinto Rema, reconhecido estudioso do santo, ser intitulado “martelo dos prelados” (Prelados eram os Bispos, Abades, Priores e Superiores de Ordens religiosas) tal era a insistência e veemência com que os criticava não se inibindo, por exemplo, de lhes chamar “cornudos”, devido à sua – deles - soberba e arrogância. Rabelais, sacerdote franciscano que abandonou a Ordem, copia extensamente, diria desavergonhadamente, nas suas obras, sermões usados pelos pregadores desta Ordem nas suas críticas à Igreja do seu tempo.
Tudo isto que aqui vai desenhado a largos e mal amanhados traços como um rascunho serve como introdução para facilitar a compreensão da reviravolta - quer em relação à Tradição da Igreja quer ao período que se seguiu ao século XVI - que se deu nas atitudes e comportamento de tantos durante e após o Concílio Vaticano II. Aquando do anúncio do Concílio pelo Bem-aventurado João XXIII, logo as forças inimigas de Cristo, em particular o marxismo comunista, a maçonaria, o humanismo ateu, o eugenismo e o socialismo/liberal-capitalista (esta associação está muito bem documentada nos movimentos favoráveis ao controlo demográfico, por ex.) procuraram infiltrar-se e influenciar o mesmo (para além da vasta literatura sobre o assunto tenho aqui em conta também as informações que colhi de minha tia paterna, Maria Manuel Serras Pereira, única jornalista portuguesa presente neste grande evento da Igreja). Apesar do gigantismo das pressões, das conjuras e manipulações não há dúvida nenhuma de que se tratou de um verdadeiro acontecimento suscitado pelo Espírito Santo na continuidade radical com aquilo que o Mesmo tinha suscitado ao longo da história da Igreja. Descontentes com o resultado logo uma legião de membros da comunidade eclesial cumpliciados com a comunicação social, braço “omnipresente” das forças antes referidas, como uma sanha petulante distorceram e perverteram o Concílio em nome de um “espírito”, contrário aos documentos, que não era senão um pretexto para camuflar as suas verdadeiras intenções e objectivos: uma ruptura com o passado e uma refundação da Igreja à medida dos projectos humanos. Não já uma Igreja fundada e construída por Jesus Cristo mas uma fabricada inteiramente pelo homem, isto é um ídolo.
Esta mentalidade com maior ou menor intensidade disseminou-se largamente em amplos sectores da Igreja quase por todo o mundo.
Tornou-se então habitual, em nome de pressupostos fundados em preconceitos e não na verdade, e de um subjectivismo alheio à razão e à Fé, uma crítica cerrada e implacável à autoridade e à hierarquia enquanto tais (como se não foram instituídas por Cristo) e uma oposição contumaz ao seu ensino. Importa muito entender que esta crítica nada tem a ver com a que referimos anteriormente como fazendo parte da Tradição (não tradicionalismo). De facto, dá-se aqui uma inversão total. Enquanto antes partindo da doutrina sobre a Fé e a moral, do Evangelho, se procurava purificar e converter o povo de Deus agora procura-se uma conformação a “este mundo” (no sentido que S. Paulo e S. João lhe dão: realidade que se opõe a Deus e aos Seus desígnios). A ascendência de que estes filhos da Igreja, feitos filhos de Satanás, gozaram sobre as mentalidades inclusive dos membros do povo de Deus nos seus diversos níveis foi impressionante, e ainda perdura em muitos espíritos. Um dos sinais eloquentes disso é o facto de muitos membros da Igreja não verem a Verdade que esta anuncia como tal mas somente como uma opinião entre tantas que se pode em boa consciência descartar. O seu poder intimidatório é de tal ordem que nalgumas nações há sacerdotes fiéis na sua doutrina à Igreja que por esse motivo são desqualificados por Bispos enquanto outros, rigorosamente hereges, fazem tremer Conferências Episcopais que em Notas Pastorais fazem vénias e juras de acatamento a alguns dos seus ditos ou escritos.
Mais, se espancam a doutrina da Igreja, ensinam em Faculdades de Teologia preparando os futuros sacerdotes, enquanto aqueles que os criticam são acoimados, marginalizados, tidos como leprosos.
Esta trupe ou súcia tem como grande descaridade toda e qualquer observação crítica em relação a eles próprios, aos inimigos do género humano e aos da Igreja, considerando-as mesmo intoleráveis, um ataque maligno à união e concórdia na Igreja, e têm como uma enorme obra de misericórdia ignorar, perseguir, censurar, “excomungar”, desdenhar dos que procuram, não obstante toda a sua fraqueza, ser fiéis à Verdade e à Fé Católica e Apostólica.
Coadjuvar os promotores do crime é para eles uma virtude cristã; silenciar quem o denuncia e indignar-se contra ele é de justiça e uma obra de caridade.
Enganar o povo de Deus falseando a verdade que a Igreja anuncia para nosso bem e salvação quer omitindo partes da mesma quer dando interpretações que distorcem o seu significado autêntico quer exprimindo-a de um modo equívoco, são, no seu entender, obras de misericórdia e atitudes pastorais; anunciá-la com clareza e sem ambiguidades, chamando as coisas pelos seus nomes (João Paulo II), é uma bestialidade. Opor a verdade à caridade é uma atitude sensata, compreensiva, misericordiosa; afirmar que o anúncio da verdade é uma forma eminente de caridade (Paulo VI) é um fundamentalismo brutal.
Profanar a Sagrada Eucaristia distribuindo-a sacrilegamente a obstinados pecadores públicos é sinal de grande misericórdia; salvaguardar a Sacralidade deste Sacramento Santíssimo, impedir o sacrilégio e evitar que o povo de Deus seja induzido em pecado é de uma insuportável descaridade.
De modo que o Diabo nos dias de hoje assume esta aparência de benignidade, de mansidão, de benevolência, de caridade para nos fazer suspeitar e ver como inimigo quem nos indica o caminho recto e nos induzir às maiores crueldades, catástrofes e infelicidades, tal como se verificaram nestes cem últimos anos – do nazismo ao comunismo, da contracepção ao aborto, da reprodução artificial à experimentação em embriões e à clonagem, do “casamento” de sodomitas à eutanásia: tudo em nome da caridade e da misericórdia.
Não deixemos que nos roubem as palavras nem que se altere o seu significado. Há que dizer-se das coisas aquilo que elas são.
Engana-se quem pensa que os maiores inimigos da Igreja estão fora dela e que criticar “os de dentro” é fomentar a discórdia e a desunião. Os maiores horrores dos últimos cinquenta anos não se teriam realizado sem a cumplicidade dos “de dentro”: “A Igreja de Deus está rodeada por toda a classe de inimigos, como um lírio entre espinhos (Cânt 2, 2); mas o mais perigoso e doloroso para ela é ver-se despedaçada interiormente por aqueles que traz no seu seio e alimenta a seus peitos. São esses que lhe arrancam aquele grito de dor e de pranto: Os meus amigos e parentes me rodeiam e atentam contra mim (Sl 37, 12). Não há peste mais desastrosa e mortal que um familiar convertido em inimigo.” (S. Bernardo de Claraval, carta 330 - Ao Papa Inocêncio contra Pedro Abelardo).
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