terça-feira, agosto 05, 2008

Um arauto da liberdade com saudade da grande estepe


Nascido numa família de Cossacos do Don, Aleksandr Soljenitsyn partiu para o país da grande estepe. Praticante coerente da Fé, da Esperança e da Caridade mas também da Justiça, da Força e da Temperança, o velho capitão Soljenitsyn deixou um marco profundo nas consciências mais preocupadas com a Justiça, a Liberdade e a Verdade. As outras ainda agora manifestam o seu incómodo e a sua desfaçatez. Incontornável, lembram-no como adversário do estalinismo (sic) não do comunismo em todas as suas facetas. Aliás, esses sempre preferiram o contemporizador Sakharov ao indomável Aleksandr. Falar da sua obra e sobretudo da sua vida, de Um dia na vida de Ivan Denisovitch, ou do Arquipélago Gulag, cuja edição foi concluída há exactamente 30 anos, não cabe aqui neste espaço nem provavelmente nesta altura. Agora, há apenas que recordar a força tremenda do seu exemplo de Homem de Fé.
| |

sexta-feira, agosto 01, 2008

Quando los cojones se traduziam por tomates

Já no fim da sua enriquecedora vida tive oportunidade de conhecer e conviver amiúde com esse grande actor português que dá por nome de António Vilar. Na altura, com cerca de 70 anos ainda andava a ver se engatava a Maria Paula, jovem de sessenta e alguns. Meio cego, guiava o seu Alpha Romeo amarelo torrado com uma genica só equiparada ao frenesim que punha no seu projecto de fim de carreira: Fernão de Magalhães.(É verdade! Lembrei-me dele por causa do Zezinho PC de Magalhães, afilhado da Intel). E não pude deixar de me emocionar ao recordar a cena do filme Embajadores en el Infierno em que encarna a personagem representada na vida real pelo santanderino capitão Palácios cuja saga, e a dos seus companheiros durante 11 anos de cativeiro na URSS, Torcuato Luca de Tena pintou no livro Un embajador en el infierno, recentemente editado em Espanha.
No livro, a resposta a que partido pertence, Adrado responde: Falange Espanhola Tradicionalista; no filme, Vilar afirma anti-comunista....


Nu bidades

No dia em que os socretinos apresentaram ao Mundo (este e os por descobrir) o mais recente rebento súcia: o Zezinho Magalhães, fruto de um intenso labor isquiático (vá lá, vão ao dicionário) do Zé PC Magalhães e da «Edit»*, um frenético agente da tríade do Dragaum, flibusteiro nas horas livres posta músicas de um tal MN. E eis senão quando, na eclética lista surge uma tal marcha de campo, do Mozart pois claro, não vá o vulgo pensar de que se tratava de qualquer Anschluss Telefunken Weltanschauung naziófila: A Hohenfriedbergermarsh.Deduzo que deve ser para impressionar o seu conversado Jans com um murro cultural. Não creio que surta efeito. Nem o dito cujo consegue acreditar que tenha existido tal prática e conhecimento no MN. Estão a ver o VL, com a sua perninha laroca, à frente de uma fanfarra abrilhantada pelo Ourikes, o Chaparro, o Pé-quebrado e o malogrado Funesto, acolitados pelos Bostas (ah! e o Xantos Xilva), o Panhol e o renitente Jojó?
Senhor D. Nonas Pirata tenha juízo e cuidado com os vapores...da Ribeira.