sábado, dezembro 29, 2007

Bo cá tem cretcheu?

Oiça os irmãos Morais nos anos 60:

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Au revoir camarade...

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The Hill-Billy comes to town...

A worldsize nightmare. The Hill-Billy is coming back. And this time Monica will be chief of staff...Creepy!!!

quarta-feira, dezembro 12, 2007

It seems so familiar....

Our Tax System



Suppose that every day, ten men go out for beer and the bill for all ten comes to $100. If they paid their bill the way we pay our taxes, it would go something like this:

The first four men (the poorest) would pay nothing.
The fifth would pay $1.
The sixth would pay $3.
The seventh would pay $7.
The eighth would pay $12.
The ninth would pay $18.
The tenth man (the richest) would pay $59.
So, that's what they decided to do.

The ten men drank in the bar every day and seemed quite happy with the arrangement, until on day, the owner threw them a curve. "Since you are all such good customers," he said, "I'm going to reduce the cost of your daily beer by $20." Drinks for the ten now cost just $80.

The group still wanted to pay their bill the way we pay our taxes so the first four men were unaffected. They would still drink for free. But what about the other six men - the paying customers? How could they divide the $20 windfall so that everyone would get his 'fair share'?
They realized that $20 divided by six is $3.33. But if they subtracted that from everybody's share, then the fifth man and the sixth man would each end up being paid to drink his beer.
So, the bar owner suggested that it would be fair to reduce each man's bill by roughly the same percent, and he proceeded to work out the amounts each should pay.

And so:
The fifth man, like the first four, now paid nothing (100% savings).
The sixth now paid $2 instead of $3 (33%savings).
The seventh now pay $5 instead of $7 (28%savings).
The eighth now paid $9 instead of $12 (25% savings).
The n inth now paid $14 instead of $18 (22% savings).
The tenth now paid $49 instead of $59 (16% savings).

Each of the six was better off than before. And the first four continued to drink for free. But once outside the restaurant, the men began to compare their savings.

"I only got a dollar out of the $20,"declared the sixth man. He pointed to the tenth man," but he got $10!"

"Yeah, that's right," exclaimed the fifth man. "I only saved a dollar, too. It's unfair that he got TEN times more than I!"

"That's true!!" shouted the seventh man. "Why should he get $10 back when I got only two? The wealthy get all the breaks!"

"Wait a minute," yelled the first four men in unison. "We didn't get anything at all. The system exploits the poor!"

The nine men surrounded the tenth and beat him up.

The next night the tenth man didn't show up for drinks, so the nine sat down and had beers without him. B ut when it came time to pay the bill, they discovered something important. They didn't have enough money between all of them for even half of the bill!

And that, boys and girls, journalists and college professors, is how our tax system works. The people who pay the highest taxes get the most benefit from a tax reduction. Tax them too much, attack them for being wealthy, and they just may not show up anymore. In fact, they might start drinking overseas where the atmosphere is somewhat friendlier.

David R. Kamerschen, Ph.D.
Professor of Economics
University of Georgia

For those who understand, no explanation is needed. For Democrats no explanation is possible.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

sexta-feira, outubro 26, 2007

Cobardia infame

Un animal de bellota, una acémila reprimida, un indigente moral y un cobarde compulsivo agredió, estos días de atrás, a una niña de 16 años en un vagón de metro de Barcelona. La brutalidad de este macarra castrado se pudo ver en vídeo gracias a las cámaras que existen en cada vagón del metro. Por eso no voy a relatar lo sucedido pues ya es del dominio público.
Pero sí quiero dejar una cosa muy clara: Quienes pretendan equiparar a este anormal sin valores a quienes por unas razones u otras estamos en contra del fenómeno de la inmigración incontrolada, comete un acto de rastrera injusticia y de falsificación de la verdad absolutamente deplorables y detestables. Casi tanto como el autor de semejante atropello sobre la niña.
Fíjense bien que no he mencionado ni una sola vez la nacionalidad de la niña. Porque no importa. Porque es irrelevante. Y porque una cosa es posicionarse en contra DEL FENÓMENO de la inmigración sin control de ninguna clase, que convierte en esclavos a quienes consiguen entrar, y los relega a la marginalidad, a la delincuencia y a morirse de hambre; y otra, acometer a un semejante, peor si se trata de una mujer, un niño o un desvalido.
NO EXISTE MOTIVO ALGUNO QUE PUEDA JUSTIFICAR TAMAÑA ABERRACIÓN. Los inmigrantes no tiene la culpa de nada. Ellos, como nosotros, son las víctimas de este sistema y de las mafias que juegan con sus ahorros, sus esperanzas y sus vidas para forrarse a cuenta del dolor ajeno.

De Ricardo Ynestrillas en La Batalla de las ideas

Não há machado que corte a raiz ao pensamento...

Para ti Ricardo:
Mi solidariedad para ti y para todos los camaradas, contra la canalla masónica y socialista. Tened cojones y recuérdense siempre de las palabras que José Antonio escribió con su sangre.







In...cesto de palha






Cê nãuu pérca ós próssimos epizódios da nóvêla. Será qui u Coroneu deicha o Coma andantje partiu ó irá xantajear u Senhorr?

quarta-feira, outubro 24, 2007

EL COMA... ANDANTE

sexta-feira, outubro 19, 2007

Cresce a influência da I. Católica na sociedade portuguesa!

Congratulo-me com o aparente crescimento da influência moral da Igreja Católica nas elites que mandam em nós.
Com efeito após a celebração do tratado dito de Lisboa, logo se levantou um coro de vozes a dizer que Referendá-lo? Nunca!. Se alguém tinha algo a dizer que o tivesse feito antes da entrada de Portugal para a CEE. Agora o que está feito, está feito!!! Não separe o Homem o que o Grande Arquitecto uniu. Nunca pensei que os sagrados laços do matrimónio que condicionam a sua indissolubilidade e impedem o divórcio fossem transpostos para o plano político com tanta convicção que até me arrepia.
Mas não pensem os senhores feitores, capatazes dos donos da Europa, caciques de bom alvitre e melhor chapelada, que não terão pela frente a árdua tarefa de convencer os tugas de que não podem ter mais horizontes que ver o seu Portugal transformado num alfobre e coutada de mulheres-a-dias e empregados-de-mesa que abasteçam docilmente o mercado europeu. Muita água ainda vai passar debaixo da ponte (a que já foi Salazar) e enquanto houver uma fonte de água a jorrar a liberdade há-de triunfar. Estas bestas não aprendem nada com a História; se calhar também nunca ninguém os ensinou...

quinta-feira, outubro 18, 2007

Biba a Kultura!!!!!!!!!!!!!

Apesar de trinta e três anos de intensivas lavagens ao cérebro (sem falar dos anos da pré-lavagem) o nosso povo demonstra uma coriácea indiferença perante factos supérfluos da nossa vivência. Perguntem-lhes pelo romance da Karina com o Joca (e o bebé do Aníbal) de uma qualquer telenovela e vão ver como as línguas se soltam; até vão parecer que estão numa qualquer sessão da correntje da felicidadje da IURD...
A canalha amestrada que nos vomita e regurgita a des-Informação ainda não compreendeu que o que é demais afoga e banaliza.



Mas não se riam muito porque perante a frustração da jacobinagem tirânica preparem-se para uma qualquer Lei da Memória como aconteceu com os gajos aqui do lado. E então não será só a Ponte Salazar e os Estádios a serem rebaptizados...

Afinal a Justiça é mesmo cega mas só de um olho...

Senti-me tocado e incomodado pela aflição das pessoas vizinhas do energúmeno que violou repetidamente até à morte um criança deficiente de 3 anos.

(A propósito, cabe perguntar quando é que se decidem entre que idades, e com que cor, religião ou orientação política é que é mesmo crime grave violentar um ser humano; quanto aos bebés no ventre da mãe já sabemos, o infanticídio e a eutanásia já por aí se defendem, os códigos penais desvalorizam agora a pedofilia, etc. Vejam lá se se entendem!)

E perante a repulsa e indignação que sinto, neste marasmo anestesiado que só discute o que a amestrada comunicação social nos serve, quis mostrar-me solidário com aquelas famílias, mormente com a do petiz martirizado. Puxei pela cabeça e lembrei-me:
-apanhem-no cá fora mas não lhe batam
-rapem-lhe o cabelo todo
-vistam-lhe um blusão a que previamente deverão ter cosido uma cruz gamada
-metam-lhe, à socapa, no bolso esquerdo, uma declaração do facínora Mário Machado
-no outro, uma qualquer edição do Triunfo dos Porcos (há-as a 1€)
- e chamem a Polícia
Vão ver que a besta volta para a cana num instante e não sai de lá tão cedo...

terça-feira, outubro 16, 2007

O colonial Ultramar

Mais uma pífia manifestação de mau gosto nuns Prós e Contras destinados a promover o trabalho encomendado a Joaquim Furtado. Foi pena ninguém ter posto em causa a isenção jornalística do indivíduo. Comunista, militante de sempre do anti-fascismo e do anti-colonialismo , como esperar que da sua lavra possa sair algo de credível?
Por acaso ou não, o debate centrou-se na questão ideológica, datada, e não na vertente objectiva da realidade actual. Com abrilistas em ambos os lados, a tendência para o justificativismo era óbvia e o Estado Novo teria de ser o boneco de feira. Apenas o temerário Brandão Ferreira, incarnando virtudes castrenses há muito desaparecidas, tentou contestar e contrarrestar a orquestrada sessão que, pasme-se, acabou por colocar do mesmo lado Otelos e Galvões de Melo (um verdadeiro artista de circo, apesar da idade), em nome do politicamente correcto.
Alguém se lembrou de perguntar àquelas azêmolas (entre as quais pontificavam criminosos de vulto) se as populações dos territórios sob administração portuguesa até 74 são hoje mais livres, mais felizes e mais evoluídas? Estão mais satisfeitas com os cleptocratas que os governam?
Porque é aí que está a questão e não num rançoso debate, tornado obsoleto pelo evoluir da própria realidade. Será que aqueles que descolonizaram a tempo se podem gabar de ter deixado uma herança de liberdade, democracia e felicidade nas suas antigas colónias? Poque é que ninguém quer falar sobre a essência da questão que radica numa posição de racismo subliminar (por uma total pusilaminidade e sobranceria, camufladas numa hipócrita e complexada consideração) que levou as potências a alijar a carga dos outros (os não brancos) sabendo as grandes empresas e monopólios quão fácil seria controlar a emergente nomenclatura deslumbrada e sedenta de consideração? Afinal a tão proclamada tarefa civizacional da colonização saía cara; os mesmos resultados económicos e até políticos podiam ser obtidos com um investimento muito menor. O people que se lixasse. No fundo, no fundo, não era a isso que eles estavam habituados antes da intromissão dos ocidentais?, terão pensado os capatazes dos Senhores do Mundo.

Pia Catalina

Segundo um dos pasquins de borla que se distribuem um pouco por toda a Lisboa, o Conselho de ex-alunos da Casa Pia refere que é hoje uma realidade que a Casa Pia, desde a nomeação de Catalina Pestana viveu um dos períodos mais negros da sua história, pondo em risco a sua própria sobrevivência. Os fraternais conselheiros mostram-se indignados pela forma desrespeitosa, insensata e inoportuna com que a ex-provedora se referiu à instituição, numa recente entrevista a um semanário.
Morte do mensageiro ou cu tremido? Tenho que para os alunos da Casa Pia, lady Catalina foi a melhor coisa que lhes aconteceu nos últimos anos. Não só pôs a nu, sem papas na língua, todo o tráfico sexual de crianças mas também o abuso e iniciação que o precedia, com a complacência quando não participação activa dos responsáveis da Casa Pia. Essas duas actividades, em que a natureza endógena da iniciação criminosa e brutal de crianças desamparadas se entrelaçava com a sua componente exógena (o mais abjecto prochenetismo institucionalizado) eram conhecidas de muita gente. Que me recorde, nunca o Conselho pôs a boca no trombone...
Na realidade, não podia porque é ele próprio um dos principais responsáveis pela perpetuação daquela actividade desumana, criminosa e contumaz. Organizado há muito em loja maçónica, afiliada ao jacobino Grande Oriente Lusitano, foi dele que saíram muitos dos filantropos que acarinhavam as crianças. Durante muito tempo, teci reticências à investigação da PJ; não era possível os presumíveis criminosos serem todos do PS...Até que percebi o que estava na origem do ninho de pedófilos e que só uma vingança entre orientações maçónicas levara ao rebentar do caso. Muitos mais grupos organizados de pedófilos haverá por aí mas certamente mais nenhum com poder suficiente para proceder a tão extenso damage control, corrompendo, forçando a destituição ou nomeação de juízes, diluindo e anestesiando o impacto mediático,obrigando inclusivamente à mudança da Lei. Que pobre Povo! Os heróis há muito que morreram no Mar...

sexta-feira, outubro 12, 2007

The Tudors e a RTP

A indignação dos portugues já cedeu, aparentemente, à indignidade dos feitores encarregues de gastar o nosso dinheiro, entregue em impostos. Como é possível que a RTP se dê ao desplante de adquirir uma série americana em que os portugueses, através do seu rei e entourage são retratados como um povo sujo, cretino e atrasado.
Que um qualquer americas queira vender imagem e sexo à custa de um substracto histórico já é fórmula habitual. Como é sabido História não é o forte dos americas...
Por mais histórica que uma série se afirme, nunca deixa de ter a sua quota-parte de ficção, mas é de esperar, mesmo assim, que respeite minimamente as suas fontes. Em The Tudors, infelizmente, a aposta foi menos na história e mais na imagem e no sexo gratuito. As inconsistências históricas são tantas que quase acreditamos estarem a falar de uma outra história de Inglaterra: qual seria o problema em mostrar a princesa Mary (e não Margaret, como é interpretada na série por Gabrielle Anwar) a casar-se com o rei de França, como realmente aconteceu, e não com o rei dos portugueses? Seria mesmo necessário alterar a morte do Cardeal Wolsey (Sam Neill), distorcendo-a ao ponto de se transformar numa conspiração, apenas para ter um maior impacto na acção? Seriam mesmo necessárias as numerosas cenas de sexo, que não têm outro objectivo senão mostrar que a Showtime é um medíocre canal de cabo?
Mas mais inacreditável do que tudo isso é a RTP, canal público em que os chorudos cachets e aquisições são pagos com o dinheiro dos contribuintes ter alarvemente adquirido uma tal série que ofende e denigre os portugueses? Incompetência? De propósito?

Sócrates III



Imagem pilhada da blogosfera

terça-feira, outubro 09, 2007

No aniversário de um terrorista...

Mas o rei vai nu! não quis deixar de se associar à paranóia das comemorações da morte do Che. Paz à sua alma e que os seus crimes lhe tenham sido desculpados por God Almighty.

A hipocrisia continua

Hipocrisia e Discriminação na Europa:
Abolição de pena de morte para culpados
Promoção da morte para inocentes
1. A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) deseja saudar entusiasticamente a intenção da Presidência Portuguesa da União Europeia de estabelecer o dia 10 de Outubro como Dia Europeu Pelo Direito à Vida.
2. A FPV deseja homenagear com orgulho e emoção os nossos antepassados que corajosa e brilhantemente aboliram a pena de morte, sem ligar ao que se fazia nos países mais ricos e mais desenvolvidos de então.
3. A FPV recorda o princípio humanista de que nenhum ser humano pode decidir a eliminação de outros seres humanos e que o Estado jamais pode colaborar ou cooperar, por actos ou omissões, na execução de um ser humano.
4. A FPV relembra que todos os seres humanos são iguais em direitos e dignidade pelo que constitui um crime contra a humanidade a discriminação no acesso ao direito à vida tendo por base a raça, a religião, o sexo ou a idade.
5. A FPV não compreende a hipocrisia dos governantes que buscam a abolição universal da pena de morte para culpados, ao mesmo tempo que defendem empenhadamente a pena de morte para inocentes.
6. A FPV não compreende os governantes que correctamente negam ao poder legislativo e judicial legitimidade para decretar a morte de um criminoso, mas triunfalmente reconhecem o direito a qualquer ser humano de decretar arbitrariamente, sem direito a recurso nem apelo, e com todo o apoio logístico e financeiro do Estado, a morte de um filho inocente ou de um pai idoso.
7. A FPV apela a todos os cidadãos da Europa que se juntem à Polónia na luta intransigente e apaixonada contra a hipocrisia e a discriminação, pugnando pela instituição do dia 10 de Outubro como o Dia Europeu do Direito à Vida de todo e qualquer membro da família humana, quer seja criminoso ou inocente, homem ou mulher, muito novo ou muito idoso.
8. Chega de hipocrisia, basta de discriminação. Pena de morte, aborto, eutanásia: é sem eles que queremos viver.
A Direcção da FPV

E como já se vai tornando habitual, a rádio oficiosa do Poder socialista, a Rádio Renascença, deu a notícia colocando o ônus do falhanço da iniciativa portuguesa na malvada Polónia, deixando implícito que a a causa seria a sua defesa da pena de morte.

domingo, setembro 09, 2007

Creation

quinta-feira, julho 12, 2007

Salvar a Memória...

Sob a coordenação do Prof. Martín Rubio, vai realizar-se em Cáceres, no próximo Sábado o I Congresso de História Militar. Entre os participantes estarão os Prof.s Bullón de Mendoza e Luís Togores (autores do livro El Alcázar de Toledo-Final de uma polémica), José Luís Orella e o historiador Luis Pío Moa.
Será seguramente um Sábado bem passado e profícuo em conhecimentos.

quinta-feira, julho 05, 2007

Dos anos 90-um postal socretino

Humorfm: Notas para um processo


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quarta-feira, junho 27, 2007

1984 já em 2007

Numa altura em que a sucursal socretina do MiniVer (ministério da verdade, em unilíngua orwelliana) procura por todos os meios e esbirros detectar crimideias, na direcção regional a que responde – a de Madrid – os responsáveis zapata-eristas avançam já para formas superiores de execução. O objectivo é implementar a Central de controlo e condicionamento do pensamento e expressão através da obrigatoriedade curricular da Educação para a Cidadania. Cumprindo o desiderato do MiniVer forçam a falsificação da História e das referências culturais, eliminando documentos e qualquer artigo que possa servir de referência ao passado de forma que ele sempre condiga com o que o Partido diz ser verdade actualmente. Por essa lógica, o Partido é infalível, pois nunca erra. O relativismo e o alternativismo impõem novas regras de conduta dominantes e asfixiantes. Todas as metástases de liberdade e conhecimento, nomeadamente as ligadas à Igreja Católica, irão ser objecto de um tratamento específico de quimioterapia aplicada.

Seguramente através de inside trading information, a editora Octaedro resolveu antecipar-se a essa edificante decisão, pondo cá fora uma edição (candidata a livro de apoio à disciplina) especialmente vocacionada para a educação cívica sexual dos jovens de 14 anos onde, para além de variados exemplos de posições de cópula e de instrumentos anti-concepcionais, se propõe o visionamento de um filme lésbico intitulado Fucking Amal, na sua versão dobrada em castelhano. Entre outros mimos indica a família poligâmica, formal ou operacional, como perfeitamente aceitável, enquadrável na tolerância do multiculturalismo. Passando uma esponja sobre a ignomínia da prática comunista (nem uma referência às ditaduras da URSS, da China, da Coreia do Norte, de Cuba, do Camboja, etc.) os autores incluem os marxistas entre os grupos perseguidos durante o séc. XX, colocando-os a par dos homossexuais, dos judeus e das pessoas de raças não brancas (sic). Dessa perseguição, como não podia deixar de ser, culpam sobretudo a Igreja Católica, considerando, no entanto, que esta tem vindo a perder poder social.

Outra editora a Akal, oferece para o mesmo efeito um livro em que a Educação para a Cidadania é feita com base nas requentadas teses marxistas. Ao referirem-se à ditadura de Fidel afirmam que a história da democracia contraíu para com Cuba uma dívida impagável (sic).

Como a medida chegará cá certamente, os papás que vão tomando consciência do que o Estado orwelliano pode fazer às cabecinhas das criancinhas se não houver um movimento generalizado de indignação e revolta.

segunda-feira, junho 25, 2007

Para o Manel Azinhal....

Para o Manel Azinhal, com um grande abraço de solidariedade nesta triste hora.

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terça-feira, maio 08, 2007

Pobres esquerdistas, então como agora....



Da esquecida Janet Greene, duas jóias anti-esquerdistas que nem de propósito


Poor left winger...
Poor Left-Winger: Janet Greene [1966]

I’m just a poor left-winger
Befuddled, bewildered, forlorn
Duped by a bearded singer
Peddling his Communist corn
In the Café Expresso
Sounds of guitars could be heard
Twanging a plaintive folk song
Spreading the Communist word
Hair hung around his shoulders
And sandals were on his feet
His shirttail was ragged and dirty
Making the picture complete

I followed him off to college
The man that I came to adore
Where student demonstrations
Blocked every classroom door
We led the march on the White House
And forced the cops to come in
We claimed each one was brutal
As we kicked him in the shin
It was all so intellectual
What glorious tales I was told
Of history’s certain progress
Into the Communist fold

I fell for those empty falsehoods
But now I know full well
Those little words on the posters
Were all that he could spell
Those dialectic phrases
Made a marvelous spiel
But hidden behind that beard
Beat the heart of a frustrated heel
Now all my illusions are shattered
About the man I admired
I’m just a poor left-winger
Befuddled, bewildered and tired!


Fascist threat?

sexta-feira, maio 04, 2007

Ainda o Guernica, de P. Picasso

Do celebrado blog O Sexo dos Anjos chegou-nos mais uma desmistificação histórica: O painel Guernica, de Picasso. Para além do comentário que por lá deixei, por se me afigurar o tema importante, resolvi botar faladura sobre o mesmo. Assim, telegraficamente ,passo a referir:

1. A primeira página do Le Monde apresentada pelo Manel, datada de 4 de Maio, só pode ser falsa, já que, como muito bem topou o FSantos, o dito periódico só surgiu em 1944 e não houve qualquer outra EXPO em Paris, subordinada ao tema que se lê na imagem. Creio que o Manel a terá sacado do MinutoDigital onde se aborda a questão do Guernica.

2. O facto é, contudo, totalmente irrelevante para a questão fundamental, a saber:
Foi o painel adaptado à campanha propagandística anti-sublevados ou pensado de raiz para manifestação de desagravo contra o bombardeamento daquela urbe vasca, como afirmam os donos da verdade histórica?

3. Picasso foi nomeado Director do Museu do Prado em Agosto de 1936 mas nunca tomou posse. Com toda a probabilidade, achava que, naqueles tempos, os ambientes franceses eram mais propícios à sua criatividade (p., tá quieto ó preto!?).

4. Em Janeiro de 37, Max Aub, adido cultural da embaixada espanhola (frentepopulista) em Paris, contrata Picasso para a realização de um mural ou painel para ilustrar o Pavilhão de Madrid na EXPO (universal) a realizar na capital francesa. O valor acordado foram 150.000 francos franceses. Este valor foi-lhe pago em 28 de Maio de 1937 (e o recibo assinado a 31), a título de gastos, classificado na rubrica contabilística Propaganda de acordo com o documento que se encontrou nos arquivos pessoais de Luís Araquistáin, na posse de seu filho Ramón, de alcunha Finki.

5. Não é que credível que, face à responsabilidade da encomenda (e do seu valor, que correspondeu a mais de 10% do custo total do Pavilhão espanhol), o pintor só o começasse a executar a 1 de Maio como reza o mito quando a EXPO deveria abrir a 23 desse mês, para comemorar o 1º centenário do Arco do Triunfo. Foram razões imponderáveis, relacionadas com um surto grevista em França que protelou a abertura dos vários pavilhões. A não ser que Picasso tivesse o dom da presciência, seguramente não era em menos de um mês que conseguiria pintar um painel com 3,5 m por 7,77 m e 300 kg de peso. Resta serena e logicamente concluir que o mesmo foi iniciado muito antes de 1 de Maio. Ora, o ataque aéreo a Guernica aconteceu em 26 de Abril…

6. O quadro, que, segundo o seu autor, demorou a fazer sessenta dias, foi dado por concluído entre 6 e 8 de Junho pela sua amante da altura, a fotógrafa e pintora jugoslava Dora Maar, que terminou o painel nos detalhes que Picasso considerava mais cansativos e monótonos. Foi entregue formalmente em fins de Junho e colocado no seu lugar, no Pavilhão espanhol, a 11 de Julho.

7. A 28 de Maio, no exacto dia em que recebeu os 150.000 FF, Picasso efectua uma declaração contra a posição fascista dos rebeldes franquistas e afirma que chamará Guernica ao mural em que está a trabalhar… Esta Declaração apenas publicada em Julho nos E.U.A., será feita por exigência do embaixador de Madrid em França, Luis Araquistáin, para combater o boato que corre em alguns meios intelectuais e na imprensa da altura que dá Picasso com simpatizante de Franco.

8. Finalmente a título de curiosidade:

• Picasso, quando José António Primo de Rivera lhe foi apresentado por E. Giménez Caballero, afirmou simpaticamente que o pai, havia sido até então, o único político espanhol que falara dele em termos elogiosos, mencionando-o mesmo como uma das glórias nacionais, num artigo que publicara nos Estados Unidos. Estavam no Náutico, em San Sebastián e o pintor convidara-os para beber uns copos. Queixava-se amargamente do esquecimento a que estava votado pelo Poder republicano de então. José António retorquiu-lhe: Deixe lá. Ainda um dia uma guarda de honra da Falange o há-de receber, na inauguração de uma exposição sua em Madrid!. (episódio registado por E.Giménez Caballero no seu livro Memorias de un Dictador, Editorial Planeta, pág.76)
• Em 1968, Francisco Franco tentará, através de Florentino Pérez Embid, director de Belas Artes e com a colaboração de Luis Carrero Blanco, que o quadro venha para Espanha.
• O pintor, contrariamente ao que é norma afirmar-se, só em 1944, com a iminente derrota da Alemanha, se filiará no Partido Comunista Francês. Cabe perguntar porquê?

sexta-feira, abril 27, 2007

Notícia de última hora...

Forças policiais lançaram hoje uma operação em larga escala, detendo, para interrogatório, dezenas de militantes anarquistas e comunistas do Bloco de Esquerda que no passado dia 25 vandalizaram Igrejas e lojas da zona do Chiado, tendo chegado inclusivamente a tentar assaltar a sede do PNR. Foram apreendidas largas dezenas de doses de heroína, anfetaminas, ecstasy e haxixe (embrulhadas em folhas do Jornal de Letras), mocas, barras de ferro, boxers (punhos de ferro), cocktails Molotov, very-lights e livros. Destes, destacou a Polícia, o Livro Negro do Anarquismo, o Manual do Guerrilheiro, o catálogo da Façonable e o Triunfo dos Porcos(!?).
De acordo com fontes bem informadas, na sequência de denúncias relativas a incitamento ao ódio e à violência e à discriminação política e religiosa o MP está a ponderar a emissão de um mandado de busca para revistar a sede do PSR.
Aguardam-se mais pormenores a qualquer momento.

quinta-feira, abril 26, 2007

Para o Rafael Castela Santos

Comungando da sua Paixão, subamos a escada peregrina com confiança e paz.


E, no aftermath das ku'murassões abrilinas, Fuerza, fuerza, compañero Rafa!

quarta-feira, abril 25, 2007

Comemorar Abril...



Ao ligar a TV, em busca de um qualquer filme que ajudasse a afogar ou sublimar as minhas angústias existenciais dei de chofre com a sebenta figura do cap. Melena y Pah. Assustado com o mumbo jumbo da alimária criatura, apressei-me a procurar refúgio noutro canal. Caiu a escolha no medíocre e tendencioso canal Historia que passava um de-comentário (nem de propósito) sobre a ditadura de Ceausescu. Recordei as promessas de Abril, e perpassou por mim a reverente insistência com que a trupe dos capitães de Abril se propunha substituir o caduco regime marcelista por esses eldorados da liberdade socialista: Cuba e Roménia, shangri-lás do comunismo latino. E ri. E chorei baixinho...

E um frémito de pavor e medo beliscou-me a espinha.Lembrei-me da crescente ofensiva dos flibusteiros da Informação a quem os governos esquerdistas têm vindo a passar cartas de corso, incitando-os à escravização dos factos históricos e ao rapto da verdade.

É por isso que os amantes da Liberdade (ela não existe sem a Verdade) têm de escrever, documentar, registar toda a sua experiência de perseguições, secundarizações, obnubilações e humilhações para que não nos roubem a Memória!

Como a cantiga é uma arma, comemoremos Abril cantando:



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A manif do Dia da Liberdade ou a inauguração do túnel do Marquês?

segunda-feira, abril 23, 2007

O triunfo de porcos


Obnubilado pelo obsessivo controlo mediático por parte dos socialistas e dos politicamente correctos malva-rosa, não me apercebi que, no âmbito da caçada da passada semana aos skins, apelidados de extrema-direita (?), tinham sido apreendidos, entre outras preciosidades seguramente ilícitas, alguns exemplares de O Triunfo dos Porcos, de Orwell. Claro que não é de esperar que agentes da nossa polícia conheçam as obras de Eric Blair, mesmo as mais famosas. Afinal de contas, o nosso sistema de ensino apenas dá para a formatação de um pacote-base que permita ler A Bola, o 24 horas ou entender minimamente as piadas do Levanta-te e Ri, do Herman ou dos Ratos Fedorentos. E é um pau!?

O que me faz espécie é que elemento de referência subliminar terão os zelosos agentes no seu subconsciente para os levar a tomar tão estranha decisão de capturar O Triunfo dos Porcos?! A capa do Porco-leader de braço estendido? Não apanharam nenhum DVD do Chaplin? O tom provocador do título? Alguma confusão com O triunfo da Vontade?

Bueno, sin embargo que les haga buen provecho!

Minha África, minha Dor...




Mas é claro os bonzos (Soares & Cia) continuam a clamar que a culpa é do Velho. E a ajuda humanitária mediatizada, vestindo roupagens filantrópicas, não passa de um dos maiores embustes do nosso tempo disputada por mafias maçónicas. Não fossem as missões caricativas católicas e a hecatombe seria ainda muito maior.
Como é possível olhar para esta imagem e continuar indiferente às cleptocracias que escravizam todo o continente negro?

Viva a Liberdade!

A Liberdade em Ocitânio com forte sotaque francês.

sábado, abril 21, 2007

Balade pour une ségolène...

Para a Inês M.

Para a Inês M. que ontem fez anos.

quinta-feira, abril 19, 2007

Panem et circenses ou Granadas de fumo

O Pedro G. acordou-me da letargia em que há muito me encontrava.

E resolvir postar sobre esta barracada dos Skins e o PNR. É verdade que o PNR se põe a jeito. Mas o que é mais importante é a forma inaceitável como os cães de fila do governo actuam. A promiscuidade entre o interesse do Estado e as conveniências do PS há muito que é regra. A partidarização das altas e médias instâncias do Estado tem contado (que outra coisa seria de esperar!?) com a plácida conivência do PR, fundamentalista da Estabilidade.

Misturar propositadamente acções de prevenção no âmbito da criminalidade com respingos implícitos para enxovalhar um partido político legalmente constituído é perigoso e desagregador dos princípios democráticos. Alguma vez PSD ou PS foram postos em causa apesar dos múltiplos escândalos que resultarm de condutas ilícitas, ilegais e criminosas de militates seus? Ou haverá princípios aplicáveis à esquerda e outros à direita?

Tolhidos pela formatação do politicamente correcto ninguém protesta, ninguém se indigna. E um destes dias, Marques Mendes, quando placidamente manifestar a sua discordância face às políticas governamentais vê-se agredido pela segurança do Sócrates como recentemente aconteceu em Espanha quando o presidente da associação de amizade canária-sahauri foi matraqueado pelo pessoal do Zapatero porque se atreveu a fazer uma declaração não autorizada numa conferência de imprensa.

Mas quem não percebe que esta recente intervenção sobre elementos marginais mais não é do que o lançamento de cortinas de fumo para tentar permtir ao governo fugir rapidamente do atoleiro da Independente e da Ota? Panem et circenses para a escumalha. E como de costume, a oposição aos costumes disse nada ...

domingo, abril 01, 2007

Pacheco Pereira, anti-fascista primário...


Se alguém ainda tinha ilusões sobre a honestidade intelectual do Pacheco Pereira, penso que as baboseiras que afirmou sobre o programa e o resultado, dignas da mais velhaca censura filo-soviética, dissiparam quaisquer dúvidas. Para ele um burrié do seu antigo camarada maoísta.

sábado, março 31, 2007

O' Dente Santos

Em nome de todos os que se não reveem no salazarismo mas que votaram alegremente no Doutor Salazar os meus sinceros agradecimentos a todos os que contribuiram para a esmagadora vitória do nosso grande estadista. Não é de bom tom destacar nomes mas não posso deixar de, desta modesta tribuna, enviar um ramo virtual de cravos rojos à Senhora Dª O'dente Santos, pela magnífica contribuição para o sucesso. Bem-haja...

Antes do fim do programa quando se já se antecipava a festa no Campo Pequeno, o Sonho querido

Visão via Voz Portalegrense




O Kamarada Fidel depois de saber a notícia


Eu bem vos tinha avisado que o Rúben faria melhor serviço...

sexta-feira, março 30, 2007

Para o Rodrigo...

In Memoriam (III aniversário da saudade amiga)

Para o Rodrigo que lá em cima tira dúvidas com António Nobre, Fernando Pessoa e quiçá Sebastião da Gama.

PAI NOSSO

...Não deixeis cair em tentação,
mas livrai, Senhor, de todo o mal,
a mais jovem geração
de Portugal.

Rodrigo Emílio

terça-feira, fevereiro 27, 2007

O cúmulo da hipocrisia


Depois de militar tenazmente na barricada do SIM ao aborto, estando-se completamente nas tintas para a vida e a dor do feto, vem agora berrar contra as touradas. É preciso um grande descaramento; mas, na realidade, nada que não soubessemos nesta cavaquista deputada...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O Requiem para Jan Palach, dito pelo Manel Rebanda



Tal como prometido:





Em memória de Jan Zajitch que há exactamente 38 anos e um dia se imolou pelo fogo emulando o gesto de Jan Palach (a 16 do mês anterior)

domingo, fevereiro 25, 2007

Perguntem ao vento que passa...

Decalcando a fina figura poética Pergunto ao vento que passa que Mário Beirão esculpiu, o poeta Alegre escreveu estes versos que tanto se aplicam ao que me vai na alma, sobretudo hoje que pude ouvir ao vivo o Requiem por Jan Pallach cantado pelo Manel Rebanda. Pois é, na homenagem ao insigne poeta José Valle de Figueiredo, foi cantado um dos seus premonitórios e mais belos poemas (estejam atentos na segunda!)dedicado àquele que se imolou pelo fogo como forma última de protesto pelo rapto consentido da liberdade do seu povo. Como bem lembrou o Zé Valle, hoje terão passado exactamente 38 anos sobre o émulo de Jan Pallach, o seu camarada Jan Zajitch (grafia fonética) que se intitulou o Facho nº 2.
. (ver o meu post de 2 de Março de 2006)
Especialmente para o Pedro Guedes mas também para tutti quanti...



terça-feira, fevereiro 20, 2007

A contra-lógica das alheiras

Hoje uns esturrados que fizeram vida na infámia e na inveja, e se arrogam a herança da entourage salazarista, voltam a lançar insinuações torpes sobre um homem que, contra toda a prudência, agiu com compaixão: o calibre das insinuações é prova apenas da incapacidade, de que alguns enfermam, de compreenderem o que é um gesto genuinamente moral. Mesmo que lessem Kant nada perceberiam. Já não falo dos Evangelhos.

Fofinho pedaço de retórica, genuinamente tolerante, humilde e de catedra cuja leitura recomendo nos Jansenista.
Pois é
o calibre das insinuações é prova apenas da incapacidade, de que alguns enfermam, de compreenderem o que é um gesto genuinamente moral. Mesmo que lessem Kant nada perceberiam. Já não falo dos Evangelhos.

É por isso que Me & Bobby McGee votámos Sí!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

ASQUEROSO...RECONHEÇO



Claro que são todos conta o aborto! E condoem-se com as abortadeiras.Atã não!?
O Serzedelo, presidente do Opus Gay, atrás do moderníssimo dirigente sindicalista Silva, duas lésbicas dos écrãs, o rato (em pijama?) e a ratinha...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O RASGAR DAS CORTINAS...



Não me considero nem nunca me considerei salazarista, nem no sentido político nem no sociológico (estaria hoje seguramente no Bloco central a gritar hosanas a Sócrates e a Cavaco). Mas depois de anos da mais desavergonhada e torpe mentira sobre o papel e figura do Doutor Salazar só posso congratular-me com o desassombrado documentário do Jaime Nogueira Pinto. Os Orcs devem estar à beira de um ataque de nervos, maldizendo quem (quiçá a Fundação Mário Soares?) teve a rica ideia de propor o programa à RTP. Com que intuito? Adivinhem...Para me associar aos festejos, fruto da mais primicial indignação, o meu humilde contributo, retirado de uma NGM de 1941.



segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Simplesmente... Canalha

Rotundos de superficialidade militante, escondida em roupagens de vaudeville serôdio, à laia de cultura osmótica de capa de livro, ejaculam erudição a rodos sobre as pedras afagadas da vida. Estipulam códigos, definem regras, sacrificam aos deuses do Ter. Saduceus sibaritas, rosnam a quem quer ser diferente, a quem luta por Ser. Despeitados, volúveis, arrogantes emboscam-se à coca dos diferentes, dos que preferem a dura demanda e a defesa dos mais fracos e oprimidos, dos sem voz...Ironia ? Apenas a sua! São os Ratos e as ratazanas dos esgotos da Cidade Lunar, tolerados pelos Senhores que por vezes se divertem a vê-los procurar uma carícia do Sol iniciático. Defensores, não alheados mas empenhados, da Injustiça que condena povos à servidão atrevem-se a vomitar opróbios sobre quem apenas luta por tentar equilibrar os pratos de uma balança há muito viciada. Deviam saber que quem dita as regras que me conduzem nesta peregrinação terrena, sou eu, iluminado por Ele.Se quiserem e quando quiserem, como Ele me instiga a partilhar com os pobres em espírito, cá estarei à sua disposição...

A segunda libertação de Barrabás

Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, a que chamam o Cristo? (Ele sabia que tinham entregue Jesus por despeito.)
Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Nada faças a esse justo. Fui hoje atormentada por um sonho que lhe diz respeito.
Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo que pedisse a libertação de Barrabás e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou então a palavra: Qual dos dois quereis que eu vos solte?
Responderam: Barrabás!
Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus, que é chamado o Cristo?
A maioria respondeu: Seja crucificado!
O governador tornou a perguntar: Mas que mal fez ele?
E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado!
Pilatos viu que nada adiantava e que, pelo contrário, o tumulto crescia. Fez com que lhe trouxessem uma bacia e água; lavou as mãos diante do povo e disse: Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco!
E todo o povo respondeu: Não importa. Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!
Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucificado.

A QUINTESSÊNCIA DO EMBUSTE

Penso que poucos portugueses conhecerão a origem do termo liberal. A palavra liberal começou a empregar-se em Espanha, nas Cortes de Cadiz, durante as Invasões Napoleónicas. A maioria dos representantes, pró-constitucional, defensora entre outras coisas da liberdade de imprensa, foi chamada liberal enquanto que os seus opositores, que recusaram apoiar o que sentiam ser uma reforma profunda do Antigo Regime, inspirada pelos franceses contra quem então lutavam, foram designados por serviles. E os serviles, ao longo dos tempos, foram caricaturados pelos progressistas como um bando de acéfalos burgessos, acorrentados voluntariamente aos varais da carruagem do Rei, arrastando-a pelas estradas enlameadas. Ontem senti que uma grande parte do povo do meu país se tornara servil. Escravos da ideologia, do estilo de vida e da diluição da consciência, agarraram nas cadeias da servidão e vá de puxar a carruagem, não a do Rei, mas a dos espectros do Cunhal, do egoísmo burguês, do anti-clericalismo serôdio, do nihilismo suicida. Torpemente amparados por uma desavergonhada, medíocre e imoral Comunicação Social que censura os que verticalmente recusam a canga de toda a panóplia de avatares daquilo a que o governo chama progresso e modernidade (que tanto rima com Saúde e Fraternidade!). Em vez da lama, um pavimento de ossos dos pequeninos seres humanos sacrificados em holocausto aos deuses do hedonismo, do materialismo e da concupiscência. Na minha alma, sinto que

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E
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz Não.


Mas se

O navio está na praia, naufragado
esquecido das ondas, do bulício dos portos.
Algas e conchas cobrem-lhe o costado,
as flores dos navios mortos

Senhores de austera compostura
dizem ao vê-lo apodrecer:
A negação do Longe, da Aventura,
de todo o impossível Querer

Mas eles não sabem que à noite o rapazio
junto ao costado poluído vem sonhar
as linhas ideais de outro navio,
em busca de outras praias, em busca de outro mar


Sonhemos com o toque a rebate dos sinos das aldeias que num dia de fero nevoeiro nos juntem a todos em frente das Novas Muralhas de Barad-dûr para a conquista definitiva de Mordor...

Obrigado, Paulo N., Gonçalo M., Rui C.O, Nuno T.V., Roque C.F., Pedro V., Sofia G., Gena R., Amêndoa A., Isilda P., a Joana F., António Maria P.T., Pedro e Ana L.M., João C.N., Alexandra T., Isabel A. C., Luís B.C., Tó Zé S.. Obrigado Francisco G.M., Fernando M., João Paulo M., Margarida N., Isabel G. N., Kátia G., Pedro L., Fernando S., João A., Isabel C.P.. Obrigado Catas, Manel, Joana, Matilde, Jorge, Rodrigo, Maria, Mariana, Vasco, clan S., que a vossa juvenil generosidade medre em novos ramos do futuro. Obrigado Manuel A., Pedro G., Paulo C. P., Vítor R. pela vossa brilhante verve blogosférica. Obrigado às criminosas (segundo a progenitora do ministro A. Costa), Sandra A., Cócegas, Madalena M., Cláudia M., Fernanda L., Maria F. por serenamente nos gritarem todos os dias Viva a Vida! E obrigado Duarte C. e Nuno S. P. pela calorosa orientação espiritual. Obrigado ainda a tantos e tantos portugueses a quem a minha pobre memória comovida me fez esquecer neste elenco. Não é falta de consideração, apenas cansaço e, porventura, desconhecimento. O meu humilde perdão misturado com a mais sincera gratidão e nunca esqueçam que a Razão mesmo vencida não deixa de ser Razão.

sábado, fevereiro 10, 2007

AINDA A TEMPO



ESTES COITADINHOS SENTIRAM-SE DISCRIMINADOS E, VAI DAÍ,PEDIRAM-ME PARA NÃO ME ESQUECER DELES. O LOUÇÃ EXIGIU BIS!

O FUNGAGÁ DA BICHARADA



E são estes bicharocos que nos vêm chamar retrógrados e que dizem querer pôr Portugal a par dos países mais desenvolvidos da Europa (provavelmente da Transcaucásia do tão amado Dugatchvili)

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

O CAIR DAS MÁSCARAS

A hipocrisia do SIM

Se os partidários do SIM estão tão convicto da pureza das suas posições porque usam a expressão eufemística interrupção voluntária da gravidez em vez de aborto? Como diz um amigo meu porque não chamar à pena – por forca ou garrote – interrupção da respiração? Tal hipocrisia na designação é aliás sinal de medo e necessidade de esconder a verdadeira natureza do acto.

E que pensar dos jornalistas, pretensamente isentos, que, servindo-se do seu privilegiado púlpito, colaboram consciente e militantemente na censura, desinformação e boicote de quem defende as posições pró-Vida?
Qual o adjectivo a usar para com aqueles que, sabendo muito bem que com as actuais drogas e fármacos os abortos de perna aberta começam a ser coisa do passado, nos continuam a agredir psicologicamente com o mito (e o imaginário) do número crescente de abortos clandestinos, escondendo, isso sim, que o aborto (legal e clandestino) tem sistematicamente aumentado nos países que aprovaram leis semelhantes à que está em discussão?

A coisa humana

Será que a vida de uma baleia, de um touro ou de uma cegonha é mais importante que um ser humano?

Para esta campanha, os dos SIM enfiaram no armário todas as abencerragens da APF e do feminismo mais radical (do tipo quem manda na minha barriga sou eu!). Os mais esclarecidos já perceberam que perderam a guerra no que diz respeito à questão científica. Agora, até são todos contra o aborto e, pasme-se, são eles, mais do que os do Não, que trazem em seu auxílio alguns marginais ditos católicos, logo promovidos a eminentes teólogos (no mínimo). Mudando de táctica, viraram os focos para a comoção e sofrimento da mulher e para as definições jurídicas (culturais, não científicas) sobre o que é ou não uma pessoa, manifestando farisaicas preocupações humanísticas e sociais. No fundo, que se trata apenas de um apêndice do corpo da mãe que sobre ele dispõe de todos os direitos enquanto for seu hospedeiro como se de um tumor se tratasse. A gravidez é para eles um empecilho nas conquistas da mulher para a Igualdade face ao homem.

Os pobres não têm direito a ter filhos

Aos que pugnam pela Vida, a opinião publicada que nos tentam impingir como opinião pública acusa-os de dogmáticos e insensíveis perante os dramas e aflições das mães grávidas. Para eles que na prática só se preocupam com o que chamam o bem-estar e os direitos sexuais da mulher, a solução mais lógica e mais fácil é o aborto. Claro, até às dez semanas e em estabelecimento legalmente reconhecido ou algo assim. Mas quem e como conta as 10 semanas? Os técnicos de aconselhamento? A ser aprovado o projecto de lei em discussão essa figura é dispensada uma vez que a mulher não tem que dar satisfações a ninguém e, se cínicamente o considerarem na regulamentação da lei, estamos mesmo a ver os psicólogos (ou melhor as recepcionistas) das clínicas abortadeiras a dissuadirem alguém de fazer o que é o seu ganha-pão. Com efeito, em Espanha 93% dos abortos pseudo-legais são feitos em clínicas privadas onde ninguém controla a idade do feto! As 10 semanas são, como toda a gente sabe, para inglês ver.
Ora, essas clínicas custam muito dinheiro ao SNS que, como é sabido, nada em dinheiro. Que o digam os dependentes da hemodiálise e os aposentados que, com pensões de miséria, ainda se viram sobrecarregados com a diminuição da comparticipação do Estado nos medicamentos. Mas como esses seres burgueses que nos controlam acham que os filhos só podem nascer se os progenitores (já não se pode falar em família) tiverem condições económicas para os criar, então, pelo descalabro que leva a nossa economia, com o crecente aumento do desemprego e do péssimo desempenho financeiro, os pobres jamais poderão ter filhos...

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Força Algarve!!!

domingo, janeiro 28, 2007

margarida dixit

Fui informado por margarida do seguinte:
"Deve ter escapado ao engenheiro que na semana passada Anselmo Borges (padre católico, professor da Faculdade de Coimbra, teólogo e filósofo) escreveu: “A gestação é um processo contínuo até ao nascimento. Há no entanto, alguns “marcos” que não devem ser ignorados. É precisamente o seu conhecimento que leva à distinção entre vida, vida humana e pessoa humana. O blastocito, por exemplo, é humano, vida e vida humana, mas não um indivíduo humano e, muito menos, uma pessoa humana” (DN, 21/’1/07).
O Anselmo Borges já todos sabem quem é. Maçon e padre católico. Fossem as coisas diferentes na Igreja Portuguesa e há muito que o citado sacerdote teria ido desafiar os ensinamentos de João Paulo II para um sítio que eu cá sei.

"E também o bispo de Beja, António Vitalino Dantas disse que o embrião fecundado “não é pessoa humana, porque não tem consciência dos seus actos. Não tem alma” (Público, 20/01/07). Isto é nem entre os católicos há total entendimento no conceito de vida humana… mas parece que o engenheiro mesmo assim quer impor o seu conceito a todos…"
A ser verdadeira a citação, então o shô Bispo não é pessoa humana porque evidentemente não tem consciência dos seus actos...

Coincidência ou a habitual canalhice?

sábado, janeiro 27, 2007

NÃO TE PRIVES. VOTA!

CNE obrigada a recuar

Após o recurso interposto para o Tribunal Constitucional, contestando a decisão da sua exclusão pela CNE, os grupos cívicos Diz que Não e Diz não à discriminação, viram a sua pretensão deferida positivamente. Teremos assim 14 movimentos pelo Não contra 5 pelo Sim. Mas não se iludam. Com a parcialidade da CS os 5 vão ter o peso de 15.

A hipocrisia das vacas

Com que moral e direito vem o BE lançar cobardemente labéus terroristas sobre pessoas que acusam de ter particpado em partidos políticos ditos de extrema direita ?
Quem me conhece sabe que sou insuspeito de guardar qualquer amor pelo PNR. Discordo do pensamento, dos métodos e da agenda política. Sem complexos nem distanciamentos de conveniência; acontece apenas que é assim. Mas não posso ignorar tratar-se de um partido legalizado no sistema político português e, como tal, deve ser o próprio sistema a não tolerar a ignomínia da diabolização tentada pelo BE.
Em compensação que faz esse mesmo sistema perante a permamente promoção de ditadores e assassinos como Fidel e Che Guevara por parte dos bloquistas, hipócrito eufemismo para esconder o rebotalho do trotskismo da Liga Comunista Internacionalista e da matraqueira UDP, principal fonte de recrutamento das FP-25 de Abril. Que dizer da complacência desse mesmo sistema perante os links a organizações terroristas como a ELN colombiana que os Blogs do BE, e muito especialmente os gerido pelo Anacleto e pelo deputado europeu Portas fazem, quer directamente quer através do portal La Rebelión?
Mas é claro, esqueço-me sempre que estamos em Portugal...

Voto Não

sexta-feira, janeiro 26, 2007

O Olho Vivo da De puta da Helena Pinto

Treinada na escola da mais profunda bufice comunista, a Deputada do BE resolveu denunciar as perigosas ligações de um Blog do Não a links cibernautas nipo-nazi-fascistas, utilizando para isso uma carta a Sarsfield Cabral e a Assembleia da República. Como seria de esperar, a Lusa veiculou num ápice o facto que de boca se transformou em informação comprometedora para a causa do Não. Aliás, conhecida que é a gloriosa luta dos nazis contra o aborto e a eugenia faz todo o sentido...
Noutra qualquer situação a afirmação cobarde da Deputada mereceria a minha irritação e indignação já que ela tira proveito de uma tribuna privilegiada a que os visados não têm acesso para exercerem o direito de resposta. Caluniam, bufam e vilipendiam com os seus agentes, numa comunicação social comprometida com o esquerdismo serôdio e arrogante, a fazerem coro e baterem palmas.
No entanto, sabendo o que sei, já percebi que a vanguarda do Sim que é o BE tresanda a medo e ao borrar-se o Olho fica Vivo. E em vez de indignado rio-me que nem um perdido...

PS- A referida Deputada é uma das fundadoras da Organização Olho Vivo, cuja função declarada levaria à sua interdição imediata num país verdadeiramente democrático. Pretende ser um serviço de informções,paralelo aos oficiais vigiando e perseguindo indivíduos e organizações cujos comportamentos ou pensamento não se enquadrem nos seus parâmetros políticos. Vejam o CV da Deputada Helena Pinto na pág. da AR e perceberão.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

A Índia do nosso descontentamento

Que os nossos jornalistas eram, de uma maneira geral, medíocres já todos sabíamos. Mas daí a nem sequer tentarem disfarçar as suas insuficiências, preparando-se para acompanhar uma viagem presidencial a um universo que lhes é estranho é, no mínimo, imprudente e arrogante. E a pior das arrogâncias é a que resulta da ignorância. Provavelmente convenceram-se de que bastava uma vista de olhos cruzada sobre os programas do Miguel Portas, ou folhear as páginas do album socialite da Mª João Avillez ou até, rever as notas dos colegas que haviam acompanhado Soares na visita de cortesia (paga por todos nós, isto é, por aqueles que alombam com os impostos) que fez aos seus camaradas socialistas, ditos freedom fighters.
Baías da Mormugão, chegada de Vasco da Gama, etc., asneiras em barda, para variar...
Ignorando completamente a complexa, cativante, contrastante e multifacetada realidade que é a Índia, os bons dos sujeitos vá de dar relevo às manifestações anti-portuguesas por parte daqueles que tinham participado na libertação de Goa (sic). Bem, de manifestação mostraram-nos uma; constituída por indivíduos que na melhor das hipóteses teriam estado na barriga das mamãs dos invasores de Goa. E em número tão significativo que couberam todos numa ramona...
Tivessem os agentes profissionais da CS estudado a Índia e talvez tivessem ouvido falar no BJP, partido afastado do Governo Central pelas eleições de 2004 que nos seus acessos de indianite aguda incendeia mesquitas, igrejas e até pessoas... A provocação, o racismo e a mitificação histórica são os seus instrumentos habituais. Tudo o que sirva para embaraçar o actual Governo da Índia, ou os estaduais que lhe não são afectos, tudo faz. E assim aconteceu... Se fose por cá, hui! até o tribunal de Nuremberga ressuscitavam!
E não posso deixar passar em claro aquela do professor Cavaco não ter tido tempo de olhar o retrato de Salazar na Exposição do Museu, em Velha Goa. Pelo percurso que vi na TV, bastava-lhe um ligeiro olhar sobre o centro-esquerda par se confrontar, pelo menos de soslaio com o quadro de um dos Grandes Portugueses. É claro que depois teria que meter por um corredor menos central onde lhe seria difícil não olhar para Américo Thomaz, Craveiro Lopes, Carmona ou a foto de Vassalo e Silva. Desaproveitou uma lição de democracia que os indianos lhe deram de borla; confesso que não me surpreendeu(estou convencido que o hábil Soares não a perderia).

Enfim, se calhar estão todos uns para os outros e merecem-se mutuamente...

Como perorava ontem a outra triste pintada, sobre o Pessoa(plagiando já não sei quem), deve ser a fase lunar da nossa História para dicotomicamente contrapor à gloriosa fase solar.
Quando Pessoa afirmava o anarquismo e o socialismo,a democracia, todo esse lixo de teorias simpáticas que se esquecem que teorizam para a humanidade de carne-e-osso, foram divinizações da mentira. E foram essa cousa a que Carlyle chama a pior espécie da mentira — a mentira que se julga verdade. , estaria em que conjuntura?
Bom, na volta os sabichões (perguntem àquele do Porto, como é que se chama? qualquer coisa Vaz...)ainda dizem que se calhar devia estar na fase da ressaca do carrascão.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

A coragem de dizer Não!

Num mundo em que a hipocrisia,a mentira descarada e a demagogia mais barata fazem norma, saibamos erguer bem alto a flâmula da Coragem, da Honra e da Solidariedade.
Não ao Aborto, não à Eutanásia, não ao Ter; Sim à Vida, Sim à Dignidade, Sim ao Ser!


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O Segredo do Grande Painel...

Forçado a um prolongado ramadão bloguístico, só o meu amigo Salvador (cruzes canhoto!) é que me faria sair da toca. Acontece que retido em casa por uma persistente gripe, dispuz de algum tempo para ir até aos suspeitos do costume, usando como entrada o Último Reduto. E post puxa post lá fui parar ao abalizado comentário do Eurico sobre o Apocalypto. Incapaz de se conter o Diabo do Salvador, assíduo paineleiro do Jantar das Quartas (onde há muito não ponho os pés mas de que guardo saudades) vai de borrar a pintura erudita ao confundir os Maias do Gibson com os Aztecas. Meu bom Pedro, as 27 línguas nahuatl fazem parte da grande família linguística Uto-azteca (60 l.) onde se incluiem o shoshoni, o paiute, o hopi, o yaqui e o pápago do México e dos E.U.A.
O Maya (68 línguas) é outra família que se distribui pelo México, pela Guatemala e por Belize. Ao contrário do Nahuatl (substituído pelo castelhano ou Inglês como primeira língua de comunicação), o Maya, sobretudo nos Estados de Campeche e Quintana Roo, está ainda bem vivo e sobretudo o Yucatecano-Lacandon é vulgarmente a língua mãe. Há ainda largas dezenas de milhares de maias que, contrariando a lenda negra do extermínio dos colonizadores, não sabem falar castelhano.

Quanto à ausência do Grego (trazido sobretudo pelas tropas helenísticas de Alexandre)na Paixão do Cristo,duas razões devem ter influído nessa aparente lacuna. Primeiro o facto de a língua franca da Galileia (e de todo a região que engloba hoje o Iraque, a Síria central, o antigo reino de Israel e a Jordânia) ser o Aramaico ou siríaco e a língua litúrgica judia o Hebraico. O Grego estava remetido para a Administração e as comunidades da costa. Era sem dúvida igualmente uma língua franca na costa e nas principais cidades (e foi por isso a principal língua de difusão do Cristianismo).
Segundo, o aramaico, tal como o maia, ainda se fala; o grego de então não era nem o grego clássico nem tampouco o katharevousa erudito que uma minoria de letrados consegue alinhavar e, muito menos o demotiki, a versão neo-helénica popular e oficial.

Quanto ao canibalismo maia penso que ele não era de regime alimentar como algumas crónicas pretendem, inclusivamente a descrição dos últimos anos de Moctezuma, mas de raíz espiritual: o assumir da força do imolado ou o transporte para visitar o mundo do além.