quarta-feira, janeiro 31, 2007

Força Algarve!!!

domingo, janeiro 28, 2007

margarida dixit

Fui informado por margarida do seguinte:
"Deve ter escapado ao engenheiro que na semana passada Anselmo Borges (padre católico, professor da Faculdade de Coimbra, teólogo e filósofo) escreveu: “A gestação é um processo contínuo até ao nascimento. Há no entanto, alguns “marcos” que não devem ser ignorados. É precisamente o seu conhecimento que leva à distinção entre vida, vida humana e pessoa humana. O blastocito, por exemplo, é humano, vida e vida humana, mas não um indivíduo humano e, muito menos, uma pessoa humana” (DN, 21/’1/07).
O Anselmo Borges já todos sabem quem é. Maçon e padre católico. Fossem as coisas diferentes na Igreja Portuguesa e há muito que o citado sacerdote teria ido desafiar os ensinamentos de João Paulo II para um sítio que eu cá sei.

"E também o bispo de Beja, António Vitalino Dantas disse que o embrião fecundado “não é pessoa humana, porque não tem consciência dos seus actos. Não tem alma” (Público, 20/01/07). Isto é nem entre os católicos há total entendimento no conceito de vida humana… mas parece que o engenheiro mesmo assim quer impor o seu conceito a todos…"
A ser verdadeira a citação, então o shô Bispo não é pessoa humana porque evidentemente não tem consciência dos seus actos...

Coincidência ou a habitual canalhice?

sábado, janeiro 27, 2007

NÃO TE PRIVES. VOTA!

CNE obrigada a recuar

Após o recurso interposto para o Tribunal Constitucional, contestando a decisão da sua exclusão pela CNE, os grupos cívicos Diz que Não e Diz não à discriminação, viram a sua pretensão deferida positivamente. Teremos assim 14 movimentos pelo Não contra 5 pelo Sim. Mas não se iludam. Com a parcialidade da CS os 5 vão ter o peso de 15.

A hipocrisia das vacas

Com que moral e direito vem o BE lançar cobardemente labéus terroristas sobre pessoas que acusam de ter particpado em partidos políticos ditos de extrema direita ?
Quem me conhece sabe que sou insuspeito de guardar qualquer amor pelo PNR. Discordo do pensamento, dos métodos e da agenda política. Sem complexos nem distanciamentos de conveniência; acontece apenas que é assim. Mas não posso ignorar tratar-se de um partido legalizado no sistema político português e, como tal, deve ser o próprio sistema a não tolerar a ignomínia da diabolização tentada pelo BE.
Em compensação que faz esse mesmo sistema perante a permamente promoção de ditadores e assassinos como Fidel e Che Guevara por parte dos bloquistas, hipócrito eufemismo para esconder o rebotalho do trotskismo da Liga Comunista Internacionalista e da matraqueira UDP, principal fonte de recrutamento das FP-25 de Abril. Que dizer da complacência desse mesmo sistema perante os links a organizações terroristas como a ELN colombiana que os Blogs do BE, e muito especialmente os gerido pelo Anacleto e pelo deputado europeu Portas fazem, quer directamente quer através do portal La Rebelión?
Mas é claro, esqueço-me sempre que estamos em Portugal...

Voto Não

sexta-feira, janeiro 26, 2007

O Olho Vivo da De puta da Helena Pinto

Treinada na escola da mais profunda bufice comunista, a Deputada do BE resolveu denunciar as perigosas ligações de um Blog do Não a links cibernautas nipo-nazi-fascistas, utilizando para isso uma carta a Sarsfield Cabral e a Assembleia da República. Como seria de esperar, a Lusa veiculou num ápice o facto que de boca se transformou em informação comprometedora para a causa do Não. Aliás, conhecida que é a gloriosa luta dos nazis contra o aborto e a eugenia faz todo o sentido...
Noutra qualquer situação a afirmação cobarde da Deputada mereceria a minha irritação e indignação já que ela tira proveito de uma tribuna privilegiada a que os visados não têm acesso para exercerem o direito de resposta. Caluniam, bufam e vilipendiam com os seus agentes, numa comunicação social comprometida com o esquerdismo serôdio e arrogante, a fazerem coro e baterem palmas.
No entanto, sabendo o que sei, já percebi que a vanguarda do Sim que é o BE tresanda a medo e ao borrar-se o Olho fica Vivo. E em vez de indignado rio-me que nem um perdido...

PS- A referida Deputada é uma das fundadoras da Organização Olho Vivo, cuja função declarada levaria à sua interdição imediata num país verdadeiramente democrático. Pretende ser um serviço de informções,paralelo aos oficiais vigiando e perseguindo indivíduos e organizações cujos comportamentos ou pensamento não se enquadrem nos seus parâmetros políticos. Vejam o CV da Deputada Helena Pinto na pág. da AR e perceberão.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

A Índia do nosso descontentamento

Que os nossos jornalistas eram, de uma maneira geral, medíocres já todos sabíamos. Mas daí a nem sequer tentarem disfarçar as suas insuficiências, preparando-se para acompanhar uma viagem presidencial a um universo que lhes é estranho é, no mínimo, imprudente e arrogante. E a pior das arrogâncias é a que resulta da ignorância. Provavelmente convenceram-se de que bastava uma vista de olhos cruzada sobre os programas do Miguel Portas, ou folhear as páginas do album socialite da Mª João Avillez ou até, rever as notas dos colegas que haviam acompanhado Soares na visita de cortesia (paga por todos nós, isto é, por aqueles que alombam com os impostos) que fez aos seus camaradas socialistas, ditos freedom fighters.
Baías da Mormugão, chegada de Vasco da Gama, etc., asneiras em barda, para variar...
Ignorando completamente a complexa, cativante, contrastante e multifacetada realidade que é a Índia, os bons dos sujeitos vá de dar relevo às manifestações anti-portuguesas por parte daqueles que tinham participado na libertação de Goa (sic). Bem, de manifestação mostraram-nos uma; constituída por indivíduos que na melhor das hipóteses teriam estado na barriga das mamãs dos invasores de Goa. E em número tão significativo que couberam todos numa ramona...
Tivessem os agentes profissionais da CS estudado a Índia e talvez tivessem ouvido falar no BJP, partido afastado do Governo Central pelas eleições de 2004 que nos seus acessos de indianite aguda incendeia mesquitas, igrejas e até pessoas... A provocação, o racismo e a mitificação histórica são os seus instrumentos habituais. Tudo o que sirva para embaraçar o actual Governo da Índia, ou os estaduais que lhe não são afectos, tudo faz. E assim aconteceu... Se fose por cá, hui! até o tribunal de Nuremberga ressuscitavam!
E não posso deixar passar em claro aquela do professor Cavaco não ter tido tempo de olhar o retrato de Salazar na Exposição do Museu, em Velha Goa. Pelo percurso que vi na TV, bastava-lhe um ligeiro olhar sobre o centro-esquerda par se confrontar, pelo menos de soslaio com o quadro de um dos Grandes Portugueses. É claro que depois teria que meter por um corredor menos central onde lhe seria difícil não olhar para Américo Thomaz, Craveiro Lopes, Carmona ou a foto de Vassalo e Silva. Desaproveitou uma lição de democracia que os indianos lhe deram de borla; confesso que não me surpreendeu(estou convencido que o hábil Soares não a perderia).

Enfim, se calhar estão todos uns para os outros e merecem-se mutuamente...

Como perorava ontem a outra triste pintada, sobre o Pessoa(plagiando já não sei quem), deve ser a fase lunar da nossa História para dicotomicamente contrapor à gloriosa fase solar.
Quando Pessoa afirmava o anarquismo e o socialismo,a democracia, todo esse lixo de teorias simpáticas que se esquecem que teorizam para a humanidade de carne-e-osso, foram divinizações da mentira. E foram essa cousa a que Carlyle chama a pior espécie da mentira — a mentira que se julga verdade. , estaria em que conjuntura?
Bom, na volta os sabichões (perguntem àquele do Porto, como é que se chama? qualquer coisa Vaz...)ainda dizem que se calhar devia estar na fase da ressaca do carrascão.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

A coragem de dizer Não!

Num mundo em que a hipocrisia,a mentira descarada e a demagogia mais barata fazem norma, saibamos erguer bem alto a flâmula da Coragem, da Honra e da Solidariedade.
Não ao Aborto, não à Eutanásia, não ao Ter; Sim à Vida, Sim à Dignidade, Sim ao Ser!


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O Segredo do Grande Painel...

Forçado a um prolongado ramadão bloguístico, só o meu amigo Salvador (cruzes canhoto!) é que me faria sair da toca. Acontece que retido em casa por uma persistente gripe, dispuz de algum tempo para ir até aos suspeitos do costume, usando como entrada o Último Reduto. E post puxa post lá fui parar ao abalizado comentário do Eurico sobre o Apocalypto. Incapaz de se conter o Diabo do Salvador, assíduo paineleiro do Jantar das Quartas (onde há muito não ponho os pés mas de que guardo saudades) vai de borrar a pintura erudita ao confundir os Maias do Gibson com os Aztecas. Meu bom Pedro, as 27 línguas nahuatl fazem parte da grande família linguística Uto-azteca (60 l.) onde se incluiem o shoshoni, o paiute, o hopi, o yaqui e o pápago do México e dos E.U.A.
O Maya (68 línguas) é outra família que se distribui pelo México, pela Guatemala e por Belize. Ao contrário do Nahuatl (substituído pelo castelhano ou Inglês como primeira língua de comunicação), o Maya, sobretudo nos Estados de Campeche e Quintana Roo, está ainda bem vivo e sobretudo o Yucatecano-Lacandon é vulgarmente a língua mãe. Há ainda largas dezenas de milhares de maias que, contrariando a lenda negra do extermínio dos colonizadores, não sabem falar castelhano.

Quanto à ausência do Grego (trazido sobretudo pelas tropas helenísticas de Alexandre)na Paixão do Cristo,duas razões devem ter influído nessa aparente lacuna. Primeiro o facto de a língua franca da Galileia (e de todo a região que engloba hoje o Iraque, a Síria central, o antigo reino de Israel e a Jordânia) ser o Aramaico ou siríaco e a língua litúrgica judia o Hebraico. O Grego estava remetido para a Administração e as comunidades da costa. Era sem dúvida igualmente uma língua franca na costa e nas principais cidades (e foi por isso a principal língua de difusão do Cristianismo).
Segundo, o aramaico, tal como o maia, ainda se fala; o grego de então não era nem o grego clássico nem tampouco o katharevousa erudito que uma minoria de letrados consegue alinhavar e, muito menos o demotiki, a versão neo-helénica popular e oficial.

Quanto ao canibalismo maia penso que ele não era de regime alimentar como algumas crónicas pretendem, inclusivamente a descrição dos últimos anos de Moctezuma, mas de raíz espiritual: o assumir da força do imolado ou o transporte para visitar o mundo do além.