terça-feira, outubro 16, 2007

O colonial Ultramar

Mais uma pífia manifestação de mau gosto nuns Prós e Contras destinados a promover o trabalho encomendado a Joaquim Furtado. Foi pena ninguém ter posto em causa a isenção jornalística do indivíduo. Comunista, militante de sempre do anti-fascismo e do anti-colonialismo , como esperar que da sua lavra possa sair algo de credível?
Por acaso ou não, o debate centrou-se na questão ideológica, datada, e não na vertente objectiva da realidade actual. Com abrilistas em ambos os lados, a tendência para o justificativismo era óbvia e o Estado Novo teria de ser o boneco de feira. Apenas o temerário Brandão Ferreira, incarnando virtudes castrenses há muito desaparecidas, tentou contestar e contrarrestar a orquestrada sessão que, pasme-se, acabou por colocar do mesmo lado Otelos e Galvões de Melo (um verdadeiro artista de circo, apesar da idade), em nome do politicamente correcto.
Alguém se lembrou de perguntar àquelas azêmolas (entre as quais pontificavam criminosos de vulto) se as populações dos territórios sob administração portuguesa até 74 são hoje mais livres, mais felizes e mais evoluídas? Estão mais satisfeitas com os cleptocratas que os governam?
Porque é aí que está a questão e não num rançoso debate, tornado obsoleto pelo evoluir da própria realidade. Será que aqueles que descolonizaram a tempo se podem gabar de ter deixado uma herança de liberdade, democracia e felicidade nas suas antigas colónias? Poque é que ninguém quer falar sobre a essência da questão que radica numa posição de racismo subliminar (por uma total pusilaminidade e sobranceria, camufladas numa hipócrita e complexada consideração) que levou as potências a alijar a carga dos outros (os não brancos) sabendo as grandes empresas e monopólios quão fácil seria controlar a emergente nomenclatura deslumbrada e sedenta de consideração? Afinal a tão proclamada tarefa civizacional da colonização saía cara; os mesmos resultados económicos e até políticos podiam ser obtidos com um investimento muito menor. O people que se lixasse. No fundo, no fundo, não era a isso que eles estavam habituados antes da intromissão dos ocidentais?, terão pensado os capatazes dos Senhores do Mundo.

4 comentários:

Anónimo disse...

E ainda se há-de perguntar ao Joaquim Furtado onde param as entrevistas que fez no Oriente (1976 - com intuito de tentar precipitar as coisas...) ou se terá saudades em recordar que a tal "encomenda" foi toda destruída ... terá sido por um macaense, filho da Beira Baixa?

o engenheiro disse...

Deixou-me com a boca seca. Não será possível dar-nos mais água fresca da Gardunha?

Anónimo disse...

JOAQUIM FURTADO TENTOU PÔR EM CAUSA O MODO DE VIVER LIVRE E EM LIBERDADE DE MACAU

Em pleno espaço temporal pós-25/4, ou melhor se não me falha a memória em 1976, já num Portugal “Democrático”, Joaquim Furtado foi com uma equipa de reportagem a Macau para realizar mais um desses seus documentários carregadíssimos de carga político-ideológica, para precipitar Macau não rumo à Independência mas sim à entrega do enclave português à China Comunista. (Chamo atenção para o alcance desta manobra de Joaquim Furtado para atirar Macau e as suas Lusas gentes para o Bloco de Leste, ou o outro lado da “Cortina de Ferro”, recordando o enquadramento da Guerra Fria.)

À República Popular da China, como é sabido, não interessava a integração de Macau no Continente chinês, uma vez que Macau, na altura servia e muito bem de janela ou de plataforma de ligação entre Pequim e o Bloco Ocidental, já era através de Macau - sob o regime de Salazar - que os bens de consumo do Bloco Ocidental entravam na China comunista.

Joaquim Furtado e a sua equipa de reportagem chegam a Macau, são recebido pelas autoridades governamentais portuguesas de Macau, de antemão o Serviço de Informação já tinha conhecimento do vil intuito de Joaquim Furtado e sus muchachos de modo que nunca foram perdidos de olho.

Joaquim Furtado, em vez de realizar um documentário isento, a sua carga político-ideolígica foi mais forte, de modo que optou por realizar um momento de propaganda político-ideológica ao entrevistar uma série de chineses da República Popular, activistas revolucionários culturais em detrimento dos Filhos da Terra – Os Macaenses.

Este documentário altamente manipulado e nada isento, teve como objectivo principal propagandear em Portugal que a Presença Portuguesa em Macau era má (o que não correspondia à verdade, aos olhos da China, das populações DE MACAU e de Portugal), servindo assim de instrumento de pressão política para que a República Portuguesa abandonasse de imediato Macau. (Esta manobra serviria os interesses egoístas da comunagem portuguesa que tinham como prioridade delapidar todo o antigo Império, o Ultramar, rapidamente e em força.)

Joaquim Furtado andou uns dias em Macau, a recolher entrevistas altamente duvidosas e manipuladas, nunca se preocupou em perceber Macau, muito menos interessado em cuidar do bem estar da população macaense, levou adiante o seu projecto.

No dia em que o jornalista activista de extrema-esquerda chegou a Portugal, com o seu caixote selado (pelo próprio) cheio de películas do seu propagandístico documentário, acabou por descobrir que todo esse seu trabalho foi em vão porque as fitas estavam todas desmagnetizadas.

O Serviço de Informação tratou bem da questão, tão bem que o próprio Joaquim Furtado ainda anda a pensar como é que perdeu todo o trabalho, sem ter bem a consciência, digo eu, que as autoridades estavam a par das suas andanças e foi mesmo alvo de uma acção contra-subversiva, pois a concretização do objectivo do jornalista português não seria para fazer um retrato fiel do ambiente macaense mas sim para pôr em perigo toda a estabilidade de Macau, iria destabilizar a paz social e o modo Livre de como se vive em Macau, iria causar a separação de milhares de famílias portuguesas e chinesas, iria destruir o tecido económico de Macau, enfim destruiria Macau e muitos que não teriam para onde fugir, viveriam integrados num Estado onde imperava uma ditadura comunista, a tirania da maioria.

Este jornalista de extrema-esquerda, Joaquim Furtado, nunca deixou a ideologia, anda camuflado, e levou agora, adiante mais um dos seus hilariantes documentários.

Anónimo disse...

Esta criatura odienta que dá pelo nome de Furtado (até me custa pronunciar e escrever o nome dele completo, provoca-me náuseas) é do mais reles, baixo e asqueroso que imaginar se possa. Tudo o que fez desde o 25/4 (lembro-me dele, sempre que aparecia na televisão, chispava ódio por todos os poros e a imagem que me ficou era o homem com o cabelo em pé todo desgrenhado mais se parecendo com um lobo enraivecido das estepes) foi criar e acirrar ódio entre os portugueses, já para não falar no anti-portuguesismo que andou a semear pelas antigas Colónias, incluíndo Macau como diz o anterior comentador, antagonizando povos anteriormente amigos leais e irmãos fraternos. Como paga de tanta velhaquice foi-lhe prometido uma alta remuneração até ao fim dos seus dias, mesmo que esteja em casa de barriga para ar sem mexer uma palha... até que lhe seja encomendado outro 'trabalho' do género dos anteriores pelos mentores da destruíção de Portugal. Entretanto ir-lhe-ão ser atribuídas com toda a certeza comendas e demais honrarias num qualquer 10 de Junho a advir, como tem sucedido a todos os demais traidores à Pátria conhecidos. Os tachos são para ele e para toda a família, note-se, basta ver o trabalho em fluxo contínuo que cai nos braços da ignorante da filha, que só se requebra perante as câmaras para atrair mais dinheiro para o bolso dela - sai ao pai, ao contrário - e limpar indirectamente o nome do progenitor, como se tal fosse possível, mantendo-se em permanência nas televisões e apresentando concursos sucessivos, todos pífios e com um discurso que ela própria elabora na altura mas de uma pobreza tal que mete dó e uma aflição atrozes e nos quais ela é a pior peça.
Traidores deste fino recorte deveriam ser expostos na praça pública e depois expulsos de Portugal para todo o sempre, eles e os seus descendentes até à quinta geração, para ver se o vírus maligno e pestilento se extinguia de vez.

Parabéns pelo seu Blog.
Maria