É a notícia do dia. A ASAE decidiu comparecer numa missa na Sé de Lisboa para inspeccionar as condições de higiene dos recipientes onde é guardado o vinho e as hóstias usadas na Eucaristia. Depois de sugerir ao Cardeal que se assegurasse de que as hóstias têm um autocolante a informar a composição e se contêm transgénicos e de que o vinho deveria ser guardado em garrafas devidamente seladas, os inspectores da ASAE acabaram por deter o Patriarca já depois da missa, depois de terem reparado que D. José Policarpo não procedia à higienização do seu anel após cada beijo de um crente.
A ASAE decidiu encerrar a Sé até que a diocese de Lisboa apresente provas de que as hóstias e o vinho estão conformes com as regras comunitárias de higiene e de embalagem. Pretendem igualmente que, sempre que Cardeal dê o anel a beijar aos crentes proceda à sua limpeza usando lenços de papel devidamente certificados, exigindo-lhe o recurso a lenços descartáveis, semelhantes aos usados nos aviões ou nas marisqueiras, desde que o sabor a limão seja conseguido com ingredientes naturais.
Fonte próxima do Capítulo da Sé informou-nos que a ASAE inspeccionou ainda a sacristia para se assegurar de que D. José, um fumador incorrigível, não andou por ali a fumar um cigarro, já que, sendo espaços públicos fechados, no âmbito da legislação anti-tabágica, as igrejas não beneficiam dos favores dos casinos pois, tanto quanto se sabe, o inspector-geral da ASAE nunca lá foi apanhado a fumar uma cigarrilha.
A ASAE pondera também a hipótese de obrigar a que a Comunhão tenha que ser dada com luvas higiénicas para evitar possíveis pandemias. Para o efeito, o inspector-geral criou já uma comissão de que farão parte, ao que se sabe, António Reis, Marinho Pinto e o padre Vítor Melícias.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
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