Como diz o VL, A caminho de um Portugal, mais Próspero, mais Livre, mais Justo!.
Sim, 32 anos depois do fim da «Fome, da Guerra, da Prisão e da Tortura» ainda vemos a nossa terra abrir-se «como um cravo de ternura»...
E, na volta, se ainda tiverem dúvidas sempre podem abortar numa das várias clínicas montadas para o efeito em Badajoz...
terça-feira, maio 30, 2006
segunda-feira, maio 29, 2006
O estranho caso de Timor...
Habituado a procurar ler nas entrelinhas a verdade dos factos, subjacente à tão costumada deturpação (umas vezes por inépcia e ignorância, outras, por má-fé) da nossa caseira comunicação social, tenho ficado desconfortavelmente abstruso em relação ao que me chega de Timor.
Muitos colocam a tónica num conflito entre Xanana+Ramos Horta e Marí Alkatiri+Fretilin radical. Muitos deles, contudo, não hesitam em dar ao conflito uma natureza de dicotomia étnica Loro Munu-Loro Sae, ou seja, em Português, Oeste-Leste.
E onde pára o incontornável vector de poder que é a Igreja Católica?
Bom, confesso-vos que, após alguma reflexão, tudo me cheira muito mal; aliás, cheira-me a gás... e a petróleo.
Como pôde a Austrália reagir tão rapidamente? Será coincidência o facto de as tropas que se revoltaram (inicialmente de forma individual mas rapidamente agregada) terem sido treinadas pelos australianos ao abrigo dos acordos de cooperação? Muitos deles, jovens, falam inglês como mais ninguém fala na Ilha. Será um simples acaso o facto do refractário Alfredo, comandante da Polícia Militar, ser desde há muito um elemento de confiança dos americanos e próximo dos círculos de convívio do Director da Rádio, um elemento tido por ser da CIA? A confusão aumenta quando se verifica que a pouco vigiada fronteira com a Indonésia tem permitido a livre circulação de antigos elementos das milícias pró-Jacarta, a modos como que para apontar uma falsa pista, ou uma manobra de diversão se se quiser.
Estranhamente, os interesses de Timor e dos timorenses (e também os de Portugal) estão com o governo de Alkatiri e não com os defensores do vector australiano/americano personalizado na mulher de Xanana, no candidato a S-G da ONU, Ramos Horta e em ... Jill Joliff (do you remember her?).
O Governo insiste em impôr a língua e a legislação de orientação portuguesa para insatisfação e incredulidade da Austrália que há muito pretende tornar Timor numa colónia sua. Alkatiri, no exercício pleno da soberania, tem vindo a negociar com os chineses a exploração do gás natural do território face às dificuldades que sentiu nas negociações com a Austrália sobre a exploração do petróleo no Mar de Timor. Camberra apelou para a solidariedade americana (é de notar que o relatório do Echelon falava do eixo Washington, Londres, Ottawa, Camberra)e conseguiu convencer os primos a darem-lhe o aval para avançar com o plano (em meu entender esta foi sempre a 2ª fase subsequente à desanexação de Timor à Indonésia e o preço a pagar por ela). Jill Joliff tem-se empenhado ultimamente em apresentar Alkatiri como um islamita convicto, para, de uma forma subliminar, acordar o boçal maniqueísmo de Washington, levando-o a ver fantasmas e esqueletos onde há apenas paisagem...
Desconsiderada e acossada pelo Governo, a Igreja, passada a simpatia inicial pelos revoltosos (o inimigo do meu inimigo meu amigo é), emendou a mão e remeteu-se para o seu papel crucial na ajuda aos refugiados, evitando tomar partido.
Os dados estão lançados; a GNR com um pequeníssimo contingente vai ser crucial para o processo mas não sei se vai estar preparada para lidar com o seu principal adversário- as forças australianas ou, logo de início, os seus sequazes. Não é por acaso que os australianos não têm desarmado os ditos oriundos de Loro Munu, tendo-o feito apenas com os militantes mais radicais da Fretilin, estupidamente armados às ordens do Ministro Lobato, um radical fretilinista.
Taúr Matan Rúak, na sua humilde condição de servidor do Povo ainda hoje se deve interrogar porque é que sacrificou tanto tempo no maquis...
Muitos colocam a tónica num conflito entre Xanana+Ramos Horta e Marí Alkatiri+Fretilin radical. Muitos deles, contudo, não hesitam em dar ao conflito uma natureza de dicotomia étnica Loro Munu-Loro Sae, ou seja, em Português, Oeste-Leste.
E onde pára o incontornável vector de poder que é a Igreja Católica?
Bom, confesso-vos que, após alguma reflexão, tudo me cheira muito mal; aliás, cheira-me a gás... e a petróleo.
Como pôde a Austrália reagir tão rapidamente? Será coincidência o facto de as tropas que se revoltaram (inicialmente de forma individual mas rapidamente agregada) terem sido treinadas pelos australianos ao abrigo dos acordos de cooperação? Muitos deles, jovens, falam inglês como mais ninguém fala na Ilha. Será um simples acaso o facto do refractário Alfredo, comandante da Polícia Militar, ser desde há muito um elemento de confiança dos americanos e próximo dos círculos de convívio do Director da Rádio, um elemento tido por ser da CIA? A confusão aumenta quando se verifica que a pouco vigiada fronteira com a Indonésia tem permitido a livre circulação de antigos elementos das milícias pró-Jacarta, a modos como que para apontar uma falsa pista, ou uma manobra de diversão se se quiser.
Estranhamente, os interesses de Timor e dos timorenses (e também os de Portugal) estão com o governo de Alkatiri e não com os defensores do vector australiano/americano personalizado na mulher de Xanana, no candidato a S-G da ONU, Ramos Horta e em ... Jill Joliff (do you remember her?).
O Governo insiste em impôr a língua e a legislação de orientação portuguesa para insatisfação e incredulidade da Austrália que há muito pretende tornar Timor numa colónia sua. Alkatiri, no exercício pleno da soberania, tem vindo a negociar com os chineses a exploração do gás natural do território face às dificuldades que sentiu nas negociações com a Austrália sobre a exploração do petróleo no Mar de Timor. Camberra apelou para a solidariedade americana (é de notar que o relatório do Echelon falava do eixo Washington, Londres, Ottawa, Camberra)e conseguiu convencer os primos a darem-lhe o aval para avançar com o plano (em meu entender esta foi sempre a 2ª fase subsequente à desanexação de Timor à Indonésia e o preço a pagar por ela). Jill Joliff tem-se empenhado ultimamente em apresentar Alkatiri como um islamita convicto, para, de uma forma subliminar, acordar o boçal maniqueísmo de Washington, levando-o a ver fantasmas e esqueletos onde há apenas paisagem...
Desconsiderada e acossada pelo Governo, a Igreja, passada a simpatia inicial pelos revoltosos (o inimigo do meu inimigo meu amigo é), emendou a mão e remeteu-se para o seu papel crucial na ajuda aos refugiados, evitando tomar partido.
Os dados estão lançados; a GNR com um pequeníssimo contingente vai ser crucial para o processo mas não sei se vai estar preparada para lidar com o seu principal adversário- as forças australianas ou, logo de início, os seus sequazes. Não é por acaso que os australianos não têm desarmado os ditos oriundos de Loro Munu, tendo-o feito apenas com os militantes mais radicais da Fretilin, estupidamente armados às ordens do Ministro Lobato, um radical fretilinista.
Taúr Matan Rúak, na sua humilde condição de servidor do Povo ainda hoje se deve interrogar porque é que sacrificou tanto tempo no maquis...
O Código Carrilho
Agora que andam em voga os mistérios conspirativos assentes em investigações históricas de inquestionável honestidade e qualidade, um amigo meu fez-me chegar, em muito segredo, a seguinte análise: Quem tramou o Roger Carrillo ?...
Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está tudo no livro Sob o signo da Verdade... mas codificado em paralelo com o livro de Dan Brown Código Da Vinci. E se não acredita, verifique...
1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal".
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha de difamação".
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no livro de Carrilho na página 167
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".
5ª Pista
Um militante da Opus Gay, apoiante de Carrilho, apareceu no lançamento do livro com uma t-shirt gravada com 666. Ora 666 a dividir por 6+6+6 dá 37.
Na pág. 37 do Código Da Vinci surge " E M. Maria concebeu em pecado..."
6ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel para Carrilho
"Professor... as consequências poderiam ser desastrosas para si."
7ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho ?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91
Pág. 91 do Código Da Vinci
Aparece " P.S. - P.S. - P.S."
Afinal não deviam ter feito o filme O Código Da Vinci, mas sim O Código Carrilho. Quanto a mim ainda vão a tempo...
Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está tudo no livro Sob o signo da Verdade... mas codificado em paralelo com o livro de Dan Brown Código Da Vinci. E se não acredita, verifique...
1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal".
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha de difamação".
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no livro de Carrilho na página 167
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".
5ª Pista
Um militante da Opus Gay, apoiante de Carrilho, apareceu no lançamento do livro com uma t-shirt gravada com 666. Ora 666 a dividir por 6+6+6 dá 37.
Na pág. 37 do Código Da Vinci surge " E M. Maria concebeu em pecado..."
6ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel para Carrilho
"Professor... as consequências poderiam ser desastrosas para si."
7ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho ?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91
Pág. 91 do Código Da Vinci
Aparece " P.S. - P.S. - P.S."
Afinal não deviam ter feito o filme O Código Da Vinci, mas sim O Código Carrilho. Quanto a mim ainda vão a tempo...
quinta-feira, maio 25, 2006
De que olho era o Camões zarolho?
O grande agricultor da língua portuguesa que dá pelo nome de José Vieira Mateus da Graça, com graça chamado Luandino Vieira, nascido ali para os lados de Ourém, resolveu mandar para o Gregório todo o distintíssimo júri que lhe outorgara pela sua reinvenção(?) da língua que herdámos, o Prémio Camões.
É muita bem feito, para toda essa canalha amalgamada de Teresas Gouveias, Carrilhos, Balsemões e quejandos que continuam a dominar a entretela da nossa Cultura oficial e que tanto porfiam em nobilitar quem tanto faz para apoucar e achincalhar Portugal. Complexos recalcados compensatórios? Modismos ? Ignorância arrogante ? Não sei nem me interessa. Mas enquanto for mais fácil a um qualquer comunista Tabuchi tornar-se cidadão português do que a um filho de um luso-guineense que combateu pela lógica e pelo ethos da portugalidade então é porque algo vai profundamente errado neste reino de Finisterra..
É muita bem feito, para toda essa canalha amalgamada de Teresas Gouveias, Carrilhos, Balsemões e quejandos que continuam a dominar a entretela da nossa Cultura oficial e que tanto porfiam em nobilitar quem tanto faz para apoucar e achincalhar Portugal. Complexos recalcados compensatórios? Modismos ? Ignorância arrogante ? Não sei nem me interessa. Mas enquanto for mais fácil a um qualquer comunista Tabuchi tornar-se cidadão português do que a um filho de um luso-guineense que combateu pela lógica e pelo ethos da portugalidade então é porque algo vai profundamente errado neste reino de Finisterra..
terça-feira, maio 23, 2006
Zangam-se as comadres...
Diverti-me imenso ontem ao assistir ao magnífico espectáculo de variedades que foi a edição do Prós e Contras. Então não é que o refinadíssimo Carrilho, armado em bárbaro Kalimero, vem agora levantar o véu da tenebrosa cortina conspirativa que faz e desfaz personagens da Nomenklatura. Há muito habituado a um regime dietético que lhe permitia levitar sobre o incomensurável mar dos mortais ordinários, o marido da bárbara, esqueceu-se que quando se mete demasiada gente na cama o lençol não tapa tudo; se se puxa para a cabeça destapam-se os pés...
Mas é agradável ver estas impertinentes e arrogantes personagens que tanto manipularam a Kultur em Portugal fazerem agora o papel de chorões queixinhas. Tanto foi o fel que algum respingou...
E apontam o dedo ao conluio dos media. É verdade que quando não buscam nos instintos mais rasteiros a fórmula eficaz para captar as audiências, os senhores que controlam os media injectam-nos com informação e espectáculo que pouco têm que ver com as referências culturais intrínsecas da nossa gente. Há muito que se deixou de fazer a promoção da língua e da literatura, da cultura popular, da música erudita e tradicional, etc.. E, das poucas vezes que o tentam, fazem-no quase sempre de forma politicamente polarizada, tratando esses âmbitos culturais mais como um instrumento de captação ou marcação ideológica do que como um fim em si mesmo. A promoção da Kultur é uma permanente feira de vaidades, onde só um bem delimitado conjunto tem entrada. Procurando aguentar-se em circuito fechado, tentam passar a ideia da maior abertura de espírito e tolerância não prescindindo de convidar, por vezes, um ou outro outsider, porventura mais sequioso de visibilidade pública ou de consideração social, como forma de iludir a imagem fortemente restrita do círculo. No sistema político, as formações partidárias agrupadas por matrizes ideológicas de há muito que cederam lugar às plataformas formadas pelo menor denominador comum dos interesses individuais ou de grupos limitados. Os partidos, nomeadamente os que configuram o balancé do Poder, são muitas vezes doutrinariamente intermutáveis, partilhando basicamente as mesmas ideias e orientações, apenas se distinguindo pelas cores clubistas, por um diferente património de memória histórica e, sobretudo, por distintas agregações de grupos de interesse. Tendo por referência a característica imobilidade burguesa dos Blocos Centrais, tendem a estratificar uma Liga de Poder estanque em que pontificam o clientelismo e o caciquismo, bloqueando qualquer iniciativa ou movimento que possa pôr em causa as regras do jogo, em particular, e o status quo, em geral.
Também se tornam cada vez mais evidentes, as abstrusas ligações entre altos responsáveis do Estado e alguns lobbies capazes de movimentar grandes quantidades de dinheiro como o são a construção civil, os fabricantes e distribuidores de medicamentos, os negociantes de armamento, o mundo do desporto profissional, algumas enigmáticas e pseudo-filantrópicas sociedades e Fundações, etc.. As relações entre estes grupos evoluem geralmente em espiral, aumentando o seu Poder potencial através da simples regra do coça as minhas costas que eu coçarei as tuas. E, amiúde, quer o mundo do espectáculo quer o da comunicação social, muitas vezes propriedade sua, ou sob o seu controlo, são usados para denunciar ou para esconder, para desgastar ou promover, para condenar ou incensar os adversários ou os membros afectos ao círculo, respectivamente.
Ao querer despudoradamente promover-se através dos fotogénicos argumentos da mulher, Carrilho esticou o lençol e destapou as partes...que se revelaram insignificantes e vulneráveis à ironia e à crítica.
Mas é agradável ver estas impertinentes e arrogantes personagens que tanto manipularam a Kultur em Portugal fazerem agora o papel de chorões queixinhas. Tanto foi o fel que algum respingou...
E apontam o dedo ao conluio dos media. É verdade que quando não buscam nos instintos mais rasteiros a fórmula eficaz para captar as audiências, os senhores que controlam os media injectam-nos com informação e espectáculo que pouco têm que ver com as referências culturais intrínsecas da nossa gente. Há muito que se deixou de fazer a promoção da língua e da literatura, da cultura popular, da música erudita e tradicional, etc.. E, das poucas vezes que o tentam, fazem-no quase sempre de forma politicamente polarizada, tratando esses âmbitos culturais mais como um instrumento de captação ou marcação ideológica do que como um fim em si mesmo. A promoção da Kultur é uma permanente feira de vaidades, onde só um bem delimitado conjunto tem entrada. Procurando aguentar-se em circuito fechado, tentam passar a ideia da maior abertura de espírito e tolerância não prescindindo de convidar, por vezes, um ou outro outsider, porventura mais sequioso de visibilidade pública ou de consideração social, como forma de iludir a imagem fortemente restrita do círculo. No sistema político, as formações partidárias agrupadas por matrizes ideológicas de há muito que cederam lugar às plataformas formadas pelo menor denominador comum dos interesses individuais ou de grupos limitados. Os partidos, nomeadamente os que configuram o balancé do Poder, são muitas vezes doutrinariamente intermutáveis, partilhando basicamente as mesmas ideias e orientações, apenas se distinguindo pelas cores clubistas, por um diferente património de memória histórica e, sobretudo, por distintas agregações de grupos de interesse. Tendo por referência a característica imobilidade burguesa dos Blocos Centrais, tendem a estratificar uma Liga de Poder estanque em que pontificam o clientelismo e o caciquismo, bloqueando qualquer iniciativa ou movimento que possa pôr em causa as regras do jogo, em particular, e o status quo, em geral.
Também se tornam cada vez mais evidentes, as abstrusas ligações entre altos responsáveis do Estado e alguns lobbies capazes de movimentar grandes quantidades de dinheiro como o são a construção civil, os fabricantes e distribuidores de medicamentos, os negociantes de armamento, o mundo do desporto profissional, algumas enigmáticas e pseudo-filantrópicas sociedades e Fundações, etc.. As relações entre estes grupos evoluem geralmente em espiral, aumentando o seu Poder potencial através da simples regra do coça as minhas costas que eu coçarei as tuas. E, amiúde, quer o mundo do espectáculo quer o da comunicação social, muitas vezes propriedade sua, ou sob o seu controlo, são usados para denunciar ou para esconder, para desgastar ou promover, para condenar ou incensar os adversários ou os membros afectos ao círculo, respectivamente.
Ao querer despudoradamente promover-se através dos fotogénicos argumentos da mulher, Carrilho esticou o lençol e destapou as partes...que se revelaram insignificantes e vulneráveis à ironia e à crítica.
Olivença, Olivença, Badajoz à vista....
Amigo e simpatizante da causa oliventina, como tenho muitas vezes demonstrado, resolvi transcrever a Carta que o Grupo dos Amigos de Olivença entregou ao embaixador de Madrid, acreditado em Lisboa.
Excelentíssimo Senhor
Embaixador do Reino de Espanha
No dia 20 de Maio de 1801, há exactamente 205 anos, os exércitos de Espanha, conluiada com a França napoleónica, invadiram Portugal e ocuparam a vila portuguesa de Olivença.
Manifesta ofensa ao Direito das Gentes, assim foi entendido pelas Potências de então que, no Congresso de Viena de 1815, onde Espanha também teve assento, reconheceram absolutamente a justiça das reclamações de Portugal sobre Olivença.
Por isso ficou consignado no Tratado de Viena, seu Art.º 105.º.
«Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S.
A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d'Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangements, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt».
Como melhor saberá Vossa Excelência, em 7 de Maio de 1817, há 189 anos, Espanha assinou o Tratado de Viena e reconheceu sem reservas os direitos de Portugal.
Decorridos dois séculos sobre a desonrosa ocupação de Olivença, o Estado que Vossa Excelência representa jamais respeitou o compromisso assumido perante a Comunidade Internacional. Do carácter honrado, altivo e nobre que Espanha diz ser o seu, não houve manifestação e, ao contrário, actuando com ostensivo desprezo pelo Direito e pela palavra dada, Espanha cobriu-se com o labéu da vilania.
Eis, singela, a «Questão de Olivença»: uma parcela de Portugal foi usurpada militarmente pelo Estado espanhol, há 205 anos, extorsão não reconhecida e ilegítima face ao Direito Internacional.
Não obedecendo ao Direito nem respeitando os seus compromissos, é Espanha, de que Vossa Excelência é Embaixador, que se desonra.
Quanto à ofensa que a ocupação de Olivença constitui para Portugal, compete aos Portugueses apreciá-la e julgá-la.
Da ofensa feita à Justiça e ao Direito, bem como da desonra trazida pela quebra da palavra dada, pertence a Espanha e a Vossa Excelência conhecer do seu significado.
Atentamente,
A Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença Lisboa, 20 de Maio de 2006.
Se, no essencial, a Carta transmite uma indignação justa e compreensível já o facto de se ignorar displicentemente que a ofensa da ocupação reside sobretudo na vergonhosa derrota do Duque de Lafões, enfraquece a missiva. Não há guerras justas e injustas; ou somos capazes de nos defender (com todos os meios) ou não... Sacrificámo-nos por Inglaterra, fomos carne de canhão para Wellington, e nem assim conseguimos re-ocupar Olivença (com a força do direito internacional decorrente do Tratado der Viena)na posse de uma Espanha desarticulada, dividida e enfraquecida.
Já chega de Kalimerismo...
A manifestação sistemática de impotência é ela própria uma ameaça à independência nacional, ao expor a fraqueza da alma e uma certa inevitabilidade do facto consumado...
Excelentíssimo Senhor
Embaixador do Reino de Espanha
No dia 20 de Maio de 1801, há exactamente 205 anos, os exércitos de Espanha, conluiada com a França napoleónica, invadiram Portugal e ocuparam a vila portuguesa de Olivença.
Manifesta ofensa ao Direito das Gentes, assim foi entendido pelas Potências de então que, no Congresso de Viena de 1815, onde Espanha também teve assento, reconheceram absolutamente a justiça das reclamações de Portugal sobre Olivença.
Por isso ficou consignado no Tratado de Viena, seu Art.º 105.º.
«Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S.
A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d'Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l'Europe a été le but constant de leurs arrangements, s'engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu'il dépend de chacune d'elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt».
Como melhor saberá Vossa Excelência, em 7 de Maio de 1817, há 189 anos, Espanha assinou o Tratado de Viena e reconheceu sem reservas os direitos de Portugal.
Decorridos dois séculos sobre a desonrosa ocupação de Olivença, o Estado que Vossa Excelência representa jamais respeitou o compromisso assumido perante a Comunidade Internacional. Do carácter honrado, altivo e nobre que Espanha diz ser o seu, não houve manifestação e, ao contrário, actuando com ostensivo desprezo pelo Direito e pela palavra dada, Espanha cobriu-se com o labéu da vilania.
Eis, singela, a «Questão de Olivença»: uma parcela de Portugal foi usurpada militarmente pelo Estado espanhol, há 205 anos, extorsão não reconhecida e ilegítima face ao Direito Internacional.
Não obedecendo ao Direito nem respeitando os seus compromissos, é Espanha, de que Vossa Excelência é Embaixador, que se desonra.
Quanto à ofensa que a ocupação de Olivença constitui para Portugal, compete aos Portugueses apreciá-la e julgá-la.
Da ofensa feita à Justiça e ao Direito, bem como da desonra trazida pela quebra da palavra dada, pertence a Espanha e a Vossa Excelência conhecer do seu significado.
Atentamente,
A Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença Lisboa, 20 de Maio de 2006.
Se, no essencial, a Carta transmite uma indignação justa e compreensível já o facto de se ignorar displicentemente que a ofensa da ocupação reside sobretudo na vergonhosa derrota do Duque de Lafões, enfraquece a missiva. Não há guerras justas e injustas; ou somos capazes de nos defender (com todos os meios) ou não... Sacrificámo-nos por Inglaterra, fomos carne de canhão para Wellington, e nem assim conseguimos re-ocupar Olivença (com a força do direito internacional decorrente do Tratado der Viena)na posse de uma Espanha desarticulada, dividida e enfraquecida.
Já chega de Kalimerismo...
A manifestação sistemática de impotência é ela própria uma ameaça à independência nacional, ao expor a fraqueza da alma e uma certa inevitabilidade do facto consumado...
segunda-feira, maio 22, 2006
O Zé Vilela disfarçado de Santo
Vejam lá onde nós chegámos...
O Zé Vilela, a fingir de estátua, embala o Menino Jesus na Quinta da Regaleira.
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Mais uma achega para a transparente biografia do Senza Paura
Perdoem-me o facto de ser um post repetido; mas quero continuar a contribuir para o peditório...
Quem havia de dizer; segundo Jesus Suevos, Humberto Delgado, dotado de grande ambição, pouca paciência e menos prudência, era o fascista mais avançado que conheceu em Portugal...
Era então dirigente da Legião Portuguesa o jovem e muito inteligente Costa Leite (Lumbrales) que foi depois muitos anos Ministro da Presidência de Salazar. Fomos ele e eu os oradores de um sonante acto público em plena Lisboa. Porém, poucos dias depois, num banquete que a Legião dedicou aos espanhóis, no Casino do Estoril, não tendo Costa Leite podido comparecer por motivo de um afazer inesperado, ofereceu em seu lugar o banquete um capitão da Aviação, comissário da Mocidade Portuguesa, que se chamava Humberto Delgado. Almoçámos, pois, juntos e, como seria natural, falámos todo o tempo de política. O então capitão Delgado era um homem entre os trinta e cinco e os quarenta anos, muito moreno, corpulento e com uma enorme vitalidade. Expressava-se com grande veemência e pareceu-me pouco prudente, pois sem se encomendar a Deus nem ao diabo começou a dizer-me que achava o regime português “pouco fascista”. Confessou-me que admirava Mussolini e que lhe parecia necessário “endurecer” a Legião portuguesa e, sobretudo, a Mocidade. O agora chefe da oposição “democrática” ao Estado Novo edificado por Salazar cria que ainda havia demasiadas reminiscências liberais nas estruturas das instituições e fórmulas do novo regime, e advogava “maior força e severidade”.
Tradução de um artigo de Jesus Suevos, no Arriba de 29 de Janeiro de 1961
sexta-feira, maio 19, 2006
O João Pedro Costa e Silva entrou no sono eterno...
quarta-feira, maio 17, 2006
1º de Dezembro de 1953
Memória radiofónica de um 1º de Dezembro de outros tempos. Para que conste e não se perca.
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Bibó o General sem medo!
Embora tenha decidido remeter-me a um saudável período de reflexão e abstinência bloguística, um incontrolável imperativo de consciência obrigou-me a contribuir para as comemorações desse humilde e abnegado democrata que dá pelo nome de Humberto da Silva Delgado, prolixo autor e artista de mérito. A salientar de entre as suas mais conseguidas obras "Da pulhice do Homo Sapiens" e o "Manual da Legião Portuguesa". Contribuindo para a sua tão celebrada biografia, permito-me anexar algumas fotos retiradas da Revista Defesa Nacional. Só tenho pena de não poder acrescentar nenhuma memória vídeo da sonora bofetada que o Cap. Henrique Galvão lhe pespegou a bordo do Santa Maria...
Seria interessante que o seu antigo ajudante de campo, o Coronel Tamagnini escrevesse as suas memórias. A descrição da birra que o sujeito fez quando as autoridades lhe manifestaram a impossibilidade de atribuir o seu nome ao Campo de Aviação das Lages é de chorar a rir. E a recusa em receber a salva de prata com que as forças vivas da Terceira o pretenderam homenagear ? Só depois de lhe tomar o peso é que se decidiu a aceitá-la... Vaidoso, ambicioso e troca tintas este general sem medo...
Seria interessante que o seu antigo ajudante de campo, o Coronel Tamagnini escrevesse as suas memórias. A descrição da birra que o sujeito fez quando as autoridades lhe manifestaram a impossibilidade de atribuir o seu nome ao Campo de Aviação das Lages é de chorar a rir. E a recusa em receber a salva de prata com que as forças vivas da Terceira o pretenderam homenagear ? Só depois de lhe tomar o peso é que se decidiu a aceitá-la... Vaidoso, ambicioso e troca tintas este general sem medo...
quarta-feira, maio 10, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
Ainda a propósito do Kamarada Lino...
Não sou daqueles que têm por hábito barafustar contra tudo o que é ou cheira a espanhol. Entendo que estamos condenados a entendermo-nos quanto mais não seja por razões geográficas. É verdade que Portugal se está a tornar um vazadouro de produtos espanhóis de baixa qualidade; mas a culpa reside, provavelmente, mais na subserviência, pusilanimidade e terceiro-mundismo dos agentes do nosso Estado do que em Espanha. Há muito que se sabe que as Nações e os países agem em função dos interesses e não das amizades. Mas creio que já basta de tanta arrogância ignorante dos nossos governantes.
No passado, não pude deixar de me indignar quando ouvi a ex-Ministra dos Negócios Estrangeiros do país do lado afirmar perante as Cortes que os espanhóis estão em Ceuta desde 1415! A gaffe até seria desculpável se ela não correspondesse à informação que os espanhóis têm já inculcada. A título de exemplo, é possível ler-se numa publicação da RBA Coleccionables que Ceuta e Tânger, entre outras, foram conquistadas durante a regência de Fernando, o Católico. Se, como se comprova no resto da obra, o autor Gabriel Cardona é absolutamente medíocre, já mais dificuldade se tem em perceber como é que o tradutor (Miguel Côrte-Real) e os Revisores(Fernando Moser e Pedro Alçada Baptista) deixaram passar estas alarvidades. Tanto mais que não são únicas. Noutro fascículo, a intervenção fundamental das tropas portuguesas comandadas por D. Afonso IV, na batalha do Salado é completamente ignorada. A publicação acompanha soldadinhos de chumbo de colecção e foi vendida em quase todas as bancas de jornais por esse país fora.
A talho de foice e estimulados por estas atitudes, não podemos deixar de falar do caso de Olivença. Se a sua posse efectiva não constitui hoje um crítico problema para a Segurança Nacional, já a reivindicação da nossa Soberania, para além de uma justa questão de Direito, é um ponto fulcral na coesão anímica que consolida a nossa Identidade Nacional. Abdicar dessa acção, por pusilanimidade, falta de convicção ou subserviência aos Espanhóis, é não só uma tremenda deslealdade para com a Nação como um erro grave em Política Internacional. Olivença pode não ser hoje uma terra portuguesa, pela vontade dos seus habitantes, como certamente Gibraltar não é espanhola mas o que não pode haver dúvidas é que ela é de Portugal tanto quanto o Rochedo o pode ser de Espanha. Ceder nesse ponto é, na prática, entregar simbolicamente a nossa Alma à insinuante vizinha. E não nos esqueçamos de que Espanha está em Olivença há cerca de cem anos menos do que Inglaterra está em Gibraltar...
No passado, não pude deixar de me indignar quando ouvi a ex-Ministra dos Negócios Estrangeiros do país do lado afirmar perante as Cortes que os espanhóis estão em Ceuta desde 1415! A gaffe até seria desculpável se ela não correspondesse à informação que os espanhóis têm já inculcada. A título de exemplo, é possível ler-se numa publicação da RBA Coleccionables que Ceuta e Tânger, entre outras, foram conquistadas durante a regência de Fernando, o Católico. Se, como se comprova no resto da obra, o autor Gabriel Cardona é absolutamente medíocre, já mais dificuldade se tem em perceber como é que o tradutor (Miguel Côrte-Real) e os Revisores(Fernando Moser e Pedro Alçada Baptista) deixaram passar estas alarvidades. Tanto mais que não são únicas. Noutro fascículo, a intervenção fundamental das tropas portuguesas comandadas por D. Afonso IV, na batalha do Salado é completamente ignorada. A publicação acompanha soldadinhos de chumbo de colecção e foi vendida em quase todas as bancas de jornais por esse país fora.
A talho de foice e estimulados por estas atitudes, não podemos deixar de falar do caso de Olivença. Se a sua posse efectiva não constitui hoje um crítico problema para a Segurança Nacional, já a reivindicação da nossa Soberania, para além de uma justa questão de Direito, é um ponto fulcral na coesão anímica que consolida a nossa Identidade Nacional. Abdicar dessa acção, por pusilanimidade, falta de convicção ou subserviência aos Espanhóis, é não só uma tremenda deslealdade para com a Nação como um erro grave em Política Internacional. Olivença pode não ser hoje uma terra portuguesa, pela vontade dos seus habitantes, como certamente Gibraltar não é espanhola mas o que não pode haver dúvidas é que ela é de Portugal tanto quanto o Rochedo o pode ser de Espanha. Ceder nesse ponto é, na prática, entregar simbolicamente a nossa Alma à insinuante vizinha. E não nos esqueçamos de que Espanha está em Olivença há cerca de cem anos menos do que Inglaterra está em Gibraltar...
terça-feira, maio 02, 2006
La canción del ausente
Para Ricardito, em homenagem ao seu bravo e desassombrado livro que tanto honra a memória do pai assassinado pela ETA. Obrigado pela dedicatória; podias tê-la posto no texto, sin problema...
Letra de Sergio Fiallo e música de De Raymond, com um agradecimento muito especial ao Nonas e ao Zé Carlos C.L..
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Letra de Sergio Fiallo e música de De Raymond, com um agradecimento muito especial ao Nonas e ao Zé Carlos C.L..
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O cair das máscaras...
Intervenção do Ministro Mário Lino na Galiza:
Mientras España lleva meses sacudida por los debates sobre los estatutos de autonomía o si el Estado se desmembra y se "rompe" como nación, el ministro de Obras Públicas, Transportes y Comunicaciones de Portugal se confesó ayer en Santiago profundamente "iberista",convencido de que España y Portugal tienen por delante un futuro en común porque su historia es también común y su lengua, similar. Ante unas 150 personas, en su mayoría cargos directivos de la Caixa Geral de Depósitos y de su filial el Banco Simeón, Mario Lino impartió una conferencia obre "El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular" y el eje de su discurso fue resaltar la importancia de las relaciones que Portugal debe mantener con España para diseñar su red de infraestructuras.
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués. Y si hay algo importante para estas relaciones son las infraestructurasde transporte", comentó el ministro, tres horas después de reunirse con Pérez Touriño y en un almuerzo-conferencia.
Mario Lino justificó la demora en definir los plazos del AVE entre Vigo-Oporto porque es "absolutamente necesario" asegurar que esta infraestructura "sea un éxito", por lo que se trabaja con el "máximo rigor". Pero no dio más detalles. Alguien del público le preguntó por los plazos y el ministro se puso a la defensiva: "Ésta es la pregunta de un periodista para ver si doy un plazo y me equivoco. La respuesta se sabrá a final de año, en la cumbre luso-española". Pero la cuestión no fue planteada por ningún periodista, sino por un directivo del Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Otro cargo de la multinacional financiera portuguesa intentó poner en apuros al ministro al inquirirle por qué el AVE Vigo-Oporto no se llamaba Vigo-Braga si es un proyecto portugués y la mayor parte del trazado discurre por Portugal.
Mario Lino dio vueltas a los argumentos, que si la línea principal era Lisboa-Oporto, que si se buscaba enlazar al mayor número de poblaciones...
pero dejó sin contestar la pregunta.
Lino defendió la competencia entre todas las infraestructuras gallegas y las del norte de Portugal, pero advirtió de que se deben "concebir en conjunto para sacar mayores provechos" para ambos territorios. Acompañando a ministro estuvieron el delegado del Gobierno en Galicia, Manuel Ameijeiras, la conselleira de Política Territorial, María José Caride, o el presidente de la patronalgallega, Antonio Fontenla.
Texto Original
X. A. Taboada / SANTIAGO
Há quem pense que estas declarações são uma infracção às leis portuguesas. Sê-lo-ão ?
Artigo 308.º (CP)
Traição à Pátria
Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País; é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.
Como diria o Misantatropo Calmado: Ihihihihihihihihihihihihih!
Mientras España lleva meses sacudida por los debates sobre los estatutos de autonomía o si el Estado se desmembra y se "rompe" como nación, el ministro de Obras Públicas, Transportes y Comunicaciones de Portugal se confesó ayer en Santiago profundamente "iberista",convencido de que España y Portugal tienen por delante un futuro en común porque su historia es también común y su lengua, similar. Ante unas 150 personas, en su mayoría cargos directivos de la Caixa Geral de Depósitos y de su filial el Banco Simeón, Mario Lino impartió una conferencia obre "El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular" y el eje de su discurso fue resaltar la importancia de las relaciones que Portugal debe mantener con España para diseñar su red de infraestructuras.
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués. Y si hay algo importante para estas relaciones son las infraestructurasde transporte", comentó el ministro, tres horas después de reunirse con Pérez Touriño y en un almuerzo-conferencia.
Mario Lino justificó la demora en definir los plazos del AVE entre Vigo-Oporto porque es "absolutamente necesario" asegurar que esta infraestructura "sea un éxito", por lo que se trabaja con el "máximo rigor". Pero no dio más detalles. Alguien del público le preguntó por los plazos y el ministro se puso a la defensiva: "Ésta es la pregunta de un periodista para ver si doy un plazo y me equivoco. La respuesta se sabrá a final de año, en la cumbre luso-española". Pero la cuestión no fue planteada por ningún periodista, sino por un directivo del Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Otro cargo de la multinacional financiera portuguesa intentó poner en apuros al ministro al inquirirle por qué el AVE Vigo-Oporto no se llamaba Vigo-Braga si es un proyecto portugués y la mayor parte del trazado discurre por Portugal.
Mario Lino dio vueltas a los argumentos, que si la línea principal era Lisboa-Oporto, que si se buscaba enlazar al mayor número de poblaciones...
pero dejó sin contestar la pregunta.
Lino defendió la competencia entre todas las infraestructuras gallegas y las del norte de Portugal, pero advirtió de que se deben "concebir en conjunto para sacar mayores provechos" para ambos territorios. Acompañando a ministro estuvieron el delegado del Gobierno en Galicia, Manuel Ameijeiras, la conselleira de Política Territorial, María José Caride, o el presidente de la patronalgallega, Antonio Fontenla.
Texto Original
X. A. Taboada / SANTIAGO
Há quem pense que estas declarações são uma infracção às leis portuguesas. Sê-lo-ão ?
Artigo 308.º (CP)
Traição à Pátria
Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País; é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.
Como diria o Misantatropo Calmado: Ihihihihihihihihihihihihih!
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