Habituados durante muito tempo à actuação eficaz mas discreta da Maçonaria, íamos dando como adquirido o controlo quase monopolista pela mesma das administrações da Empresas Públicas e dos órgãos de comunicação social. Nos últimos tempos, quiçá picados pelas demonstrações de força da Igreja (ultrapassando até as expectativas da passiva e contemporizante hierarquia, cada vez mais desajustada face aos anseios dos fiéis, influenciados, convertidos e reintegrados por João Paulo II)a Maçonaria entrou em desvario e forçou o Governo a enveredar por uma rançosa e trauliteira campanha crucifixofóbica. Para re-afirmação dos seus pergaminhos maçónicos, vieram chafurdar num problema há muito resolvido pela separação da Igreja e do Estado, aceite por todos.
A paranóia atingiu tal amplitude que a Administração do Metropolitano de Lisboa chegou ao ridículo de, durante o período natalício, montar na estação da Alameda, uma cena em que a Sagrada Família se encontrava substituída por ursos polares.
Ninguém os obriga a comemorar o Natal que é uma festa religiosa, convencionada para recordar e rejubilar com o nascimento de Jesus, o Cristo. É óbvio que se espera que sejam suficientemente coerentes e se recusem a receber os chorudos subsídios de Natal, pagos por todos nós.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
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1 comentário:
E nem se sabe bem de que seriam os bichinhos símbolo. Da oficina do Pai Natal, no P. Norte? Ou estariam a pedir, para os autores da proeza, "comida de urso"?
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