segunda-feira, janeiro 23, 2006

O Centrão ecológico

Neste querido país cada vez mais acéfalo e insípido, o povão votou no Centrão. O grupo dos chinocas levou um abanão mas ainda lá restou a Leonor agarradinha ao novo leader para salvar os interesses do Polvo.
O Eanito ficou por casa a esfregar as mãos de contente e mandou logo a Manela tirar os velhos fatos para ver se ainda lhe servem, para aparecer a devido tempo na fotografia de família. Rocha Vieira, impaciente por se vingar das canalhas humilhações do Cenoura, não resistiu e por lá andou feliz e contente, no CCB. Qualquer deles não é grande preocupação, sobretudo o Vasco Rocha Vieira de quem o país ainda é credor. Mas confesso que me irritou ver tantos transfugas das anteriores comissões de apoio a Soares e a Sampaio. Eram resmas, a fazer-se à fotografia como lesmas a agarrarem-se ao talo.
Sinceramente, gostava muito que Cavaco tivesse aprendido com os erros do passado, nomeadamente sobre o tipo de pessoas de que se rodeia... Cá ficamos a aguardar...
Com esta eleição tecnocrática (o que será isso?), o cinzentismo e a abstrusão ideológica vão seguramente campear e o caciqueiro condicionamento da nossa liberdade não será interrompido. Quer os que se reveem num contrato político sobrejacente à comunidade histórica de mais de oito séculos quer os que apenas o invocam nas circunstâncias do Presente, nomeadamente através dos seus impostos, não podem esperar qualquer alteração posicional do mainstream da cultura política dominante. A promoção do aborto continuará, o roubo da inocência infantil com o estímulo da actividade sexual precoce e invertida evoluirá sem rebuço, a defesa dos direitos do infractor em detrimento da vítima ou a perseguição à liberdade de pensamento, em nome do comportamento politicamente correcto, não sofrerão inflexão.O prestígio das FA levará apenas um tratamento cosmético mas os dossiers essenciais (o que é óbvio, pois são da estrita competência do Governo mafio-socialista)continuarão a arrastar-se ao sabor dos interesses corporativos e/ou inconfessáveis.

Haja Saúde e Fraternidade

1 comentário:

Paulo Cunha Porto disse...

T´ás a ver? Eliminando este tipo de divertimentos, os trânsfugas seriam obrigados a procurar outro passatempo...